domingo, 22 de agosto de 2010

Tarde de Domingo



Ao fim da tarde fomos até ao sogrinho apanhar cebolas. Este ano, foi a única coisa que ele plantou. O tempo, o terreno, a constipação prolongada e a falta de disposição não ajudaram e este ano não houve tomates, feijão verde, pimentos, batatas, pepinos, melões, melancias e por aí fora. Que saudades dos tomates com sabor e cheiro a tomate!


Mas sempre vamos tendo cebolas, que aqui a terra é boa para elas. Ainda estão pequeninas. Apanhei as maiorzinhas só para experimentar. Adoro o sabor dos alimentos acabados de colher. Sabor a novo, sabor a fresco.


Sobraram do ano passado. As de baixo vão sendo arrancadas para a sopa.


E a tarde ia caindo. Estava-se bem à conversa, sentados no degrau da porta. Calmo. Foi um dia calmo.


O céu ia sendo pintado de cores bonitas enquanto voltávamos para casa. Deus é um grande artista.


A lua já se via nas traseiras.


Um rasto de avião marcou o céu, competindo com as nuvens que pareciam farrapos.


E a lua ia subindo, anunciando a noite. Estava fresco lá fora. Hora de recolher para dentro e aquecer um bocadinho.


Não se vê o fuminho a sair nem se sente o aroma espalhado pelo ar, mas o cafézinho acabado de fazer conforta sempre cá dentro. É aconchegante. Como o foi o dia.

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