sábado, 27 de junho de 2015

A noite aproxima-se...


A serenidade de uma casa em paz... 
Que este seja um fim de semana de serenidade e de paz para todos.


quarta-feira, 24 de junho de 2015

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Feito com os limões e a hortelã da nossa horta



Cai a tarde e com o calor que faz, nada como uma bebida refrescante à nossa espera, para irmos saboreando, enquanto relaxamos um pouco, fazemos o jantar ou arrumamos a cozinha...
Não é doce nem é isso que se pretende, pois o propósito é matar a sede com algo saudável e de sabor diferente. Booooommm...

2 limões grandes
raspa de 1 dos limões

1 colher de chá de açúcar amarelo
1 pau de canela
1 mão cheia de folhas de hortelã
1 colher de chá de gengibre (raíz)
gelo picado (uns 8 cubos)
1,5 litros de água

Espremer bem os limões e verter o sumo para um jarro. Juntar o açúcar e o gelo picado, mexer bem. Juntar a água, o pau de canela, a raspa do limão, o gengibre e a hortelã. Mexer tudo muito bem. Deixar repousar no frio durante 1 hora. Ir bebendo ao longo do dia.

Retirado daqui.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

A tosquia










Foi no mês passado. Vi tudo como se tivesse sido a primeira vez com o olhar atento, o olfacto apurado e o coração aberto. Eram dois, os senhores. Bem castiços. O tosquiador, de fones nos ouvidos para se proteger do ruído da máquina, trabalhava incansavelmente, manuseando o instrumento com uma mestria precisa e lidava com as ovelhas de uma maneira firme mas mansa, que as aquietava. Um deleite, para uma novata nestas lides. O outro, conversador como só ele, penso que devido a um tinto mais carregado ao almoço, falava daquela vida como se fosse uma arte, mas percebia-se que falava mais do que trabalhava. Eu escutava, sorridente, mas filtrava a conversa, esperando ansiosa que o outro senhor terminasse a tarefa de tosquiar as 5 ovelhas para lhe fazer as minhas perguntas. Percebi que ele não estava à espera de tanto interesse naquela actividade, desacostumado que está a ele e acostumado que está a fazer o serviço quase de forma instintiva diante de pessoas ávidas de que ele o acabe para prosseguirem as suas tarefas. O plano é livrar as ovelhas do desconforto da lã e do calor e receber o xelim em troca dela. Se antigamente era o tosquiador que pagava pela tosquia, agradecido por ter lã para ir vender a quem a comprasse para a transformar, hoje em dia tem de se lhe pagar porque é tarefa que não compensa em termos monetários. Disse-nos ele que aquela lã vai toda directamente para a China, em contentores. Que desapontamento. Queria acreditar que a nossa lã teria um destino mais digno, mas não... Bem longe estou dessa realidade, mas gostaria de acreditar que alguém iria pegar naqueles velos, sentir-lhes o odor forte, lavá-los demoradamente e sujeitá-los a todo o processo que é necessário para os transformar até que alguém os vestisse num casaco de lã ou cobrisse as pernas com uma manta quentinha. Mas parece que não... Parece que é ensacada, bem acalcada para caber em maior quantidade, metida em contentores numerados e enviados para um destino longínquo onde, quem a trabalha, apenas lhe vai conhecer as partes mais pobres para a transformar em produtos baratos e as partes mais nobres irão para outros destinos luxuosos. Enfim, assim é o comércio, assim é a lei do dinheiro que governa o mundo, mas assim não é o coração de uns poucos que têm amor à qualidade e à arte, amor às origens e ao que é verdadeiro. Louvo esses poucos e junto-me a eles em solidariedade artesanal e, quando a oportunidade surgir, aprender com eles também.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Pudim de Requeijão com Café






Pois é, coisas boas acontecem dentro de casa e uma delas é ficar de frente para uma bancada de mármore vazia e decidir experimentar uma receita nova e fresca para este Verão.

Ingredientes (para 4 pessoas):
. 6 requeijões
. 500g de queijo creme
. 200g de açúcar
. 200g de margarina cortada aos cubos e à temperatura ambiente
. 1 colher de sopa de café solúvel
. 1 colher de sobremesa de chocolate em pó
. 1 folha de papel vegetal

Preparação:
. Desfaça os requeijões e vá incorporando o queijo creme, até ficar uma massa homogénea. Coloque no frigorífico.
. Prepare o moka, fazendo uma pasta com o café solúvel e o chocolate dissolvidos em 3 colheres de sopa de água quente. Bata muito bem o açúcar com a margarina até obter uma massa branca. Junte a pasta de chocolate e café, batendo até ficar homogéneo.
. Forre uma forma do tipo bolo inglês com papel vegetal. Coloque uma primeira camada de massa de queijo, seguido de uma de moka e finalmente cubra com a restante massa de queijo.
. Leve ao frigorífico por 30 minutos.
. Desenforme e enfeite com grãos de café e tiras de casca de laranja.

E bom apetite! :)

sábado, 13 de junho de 2015

Há dias felizes















Mesmo quando chove e muita coisa corre mal. Chegar à horta e sentir o cheiro a terra molhada, ouvir o canto dos melros, ver o verde que cresce a olhos vistos, sentir o ar fresco a passar pelo corpo, aparar o que está a mais e aproveitá-lo para os animais, oferecer o que se tem a quem gosta de receber, sentir o ar inundado do odor da tileira, ver os primeiros frutos a amadurecer, os primeiros legumes a vingar, viver o tempo sem pressa, sentir que muito se desmorona à nossa volta mas saber que tudo vale a pena quando a vida cresce pelas nossas mãos e pela bênção de Deus. Portanto, contra todas as evidências, este foi um dia feliz, muito feliz.

domingo, 7 de junho de 2015

Abre as tuas asas


A questão não é: "irás tu encontrar as tuas asas?", mas sim: "o que é que irás vestir para combinar com essas asas magníficas?"

:)

Desejo a todos uma boa semana!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Feliz, feliz



Feliz, é o sentimento que me descreve ao terminar a minha mantinha, começada no final do verão passado e sendo feita ao ritmo das cores, da minha aprendizagem e do meu tempo. É certo que iniciei outros trabalhos de crochet pelo meio para aprender pontos novos e novas técnicas, tendo este ficado parado por não saber como fazer o remate. Mas finalmente a inspiração veio e fiz o remate simples em três tempos, tendo apenas ficado a frustração de ter terminado o meu primeiro trabalho em crochet e de já não lhe pegar mais. 
Foi lindo fazer a minha mantinha. Este intervalo de tempo acompanhou muitos momentos da minha vida e no inverno, quando nos formos cobrir os três com ela para aquecer as perninhas, vão-me vir à lembrança as pessoas que me acompanharam, que me incentivaram, que me ofereceram lãs para ter o maior número de cores possível, os lugares para onde transportei os quadrados dentro do grande saco cor de rosa, etc. 
Está longe de ser a manta perfeita. Bem longe! Sendo a primeira, a mistura de fios foi diversificada, um pouco ao ritmo dos que me foram oferecendo e que eu não tive coragem para recusar; o aperto dos pontos nem sempre foi constante, condicionando a dimensão dos quadrados; a técnica utilizada para os pegar uns aos outros não foi a mais adequada do meu ponto de vista, apesar de ter sido aconselhada por uma profissional. Mas tudo serviu como lição e acima de tudo, foi a minha primeira manta, a primeira de muitas que tenciono fazer e foi feita com muito amor. Com ela descobri um novo vício encantador e fazedor de histórias!