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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Tenho a varanda cheia de promessas :)










sexta-feira, 25 de março de 2016

Ainda estou a aprender :)






Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira.
Cecília Meireles

segunda-feira, 14 de março de 2016

A camélia da Cacilda








Trago para casa a camélia branca raiada de rosa que a D. Cacilda me ofereceu e deixo que a água no copo lhe devolva a força que o calor da tarde lhe tirou. Olho para ela e, além da gratidão que sinto por tão generoso gesto, sinto o brilho da esperança de poder vir a ser sua vizinha e desbravar um novo caminho começado por ela e pelo Sr. José, seu marido, a quem a vida trocou as voltas e deu um fim bem longe daquele que tinham imaginado e pelo qual lutaram. Talvez lhes reste acabar os dias com boa vizinhança...
Apesar de já ser noite, acordo mais tarde para o dia seguinte, que continua a ser feito de flores. Flores, abelhas, terra e o produto dela, com as nossas batatas, alhos franceses, couves, nabos, cenouras, que agora a variedade não é muita, mas o sabor, esse continua riquíssimo.
De serenidade tento fazer os meus dias. E que ela não me abandone, para que me mantenha firme nas promessas de Deus de cuidar de nós com todo o amor e carinho. Para que, apesar de todos os vizinhos que já conhecemos, não nos vacile a fé, não nos esmoreça a vontade, não nos abandone o sonho e fiquemos pela D. Cacilda e pelo Sr. José. E descansemos, tal e qual como os passarinhos que observo do meu terceiro andar, pousados sobre uma caixa de estore que, sob o sol intenso da manhã, cuidam da sua higiene a dois, assim como cuidam do ninho que estão a construir, porque ainda que o calendário continue a contar os dias um a um e registe que ainda nos encontramos no Inverno, o sol e as temperaturas amenas anunciam que é já o tempo dos passarinhos e das flores.


sábado, 13 de fevereiro de 2016

Bom fim de semana!







Quando falares, 
procura que as tuas palavras sejam melhores que o silêncio.
Provérbio Hindu


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Caminha


















Caminha como se estivesses a beijar a Terra com os teus pés
Thich Nhat Hanh


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O que há para não gostar no Outono?




Sim, o que há para não gostar no Outono, quando nesta altura se voltam a abrir as janelas de par em par, pois o ar exterior já não vem sufocar a casa com calor e a brisa entra leve e fresca, arejando os cantos e enchendo de luz os recantos? Quando um passeio pelo campo nos enche o regaço de flores e frutos para encantar e ainda nos enche os pulmões de vigor? Quando tudo isto nos predispõe a novas mudanças e limpezas, renovando o pó à nossa volta :), dando assim a impressão de um lugar novo? Adoro!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Mãos ocupadas, mente ocupada :) IV





Sem dúvida, as flores trazem felicidade. Trazer cores e formas para dentro de casa e dar-lhes visibilidade dentro de um recipiente é qualquer coisa de belo. E, a mim, leva-me lá atrás, aos anos dourados da idade tenra, em que as preocupações pouco mais eram que obter boas notas nos testes. Hoje faço-me lembrar a minha mãe quando, todos os fins de semana, vínhamos da aldeia e ela trazia um braçado de flores para compor nas jarras cá de casa, as duas que faziam vista na mesa da sala e na mesa da cozinha. Ela adorava flores e a todas dava destaque. Na altura eu não dava a devida importância a esse gesto, mas guardo o conforto que me dava sentar na mesa redonda da cozinha a estudar, a ler, a escrever ou a fazer outra coisa qualquer, e ela no lava-loiça de mármore a cortar caules, arrancar folhas, tirar espinhos, encher a jarra de água e demorar-se a fazer a composição que já vinha na sua cabeça. Era assim, invariavelmente, todos os Domingos ao fim do dia ou à noite. Há qualquer coisa de reconfortante na rotina... E é assim que, enquanto se fazem coisas com as mãos, a mente se mantém ocupada com coisas igualmente boas, construindo na alma doces momentos que servem de terapia e nos pacificam com o menos bom do dia a dia.
Aqui, para além das flores do nosso mini jardim, fiz o aproveitamento de uma abóbora verrugosa da nossa colheita abundante. Cortei o topo para fazer a abertura, retirei o miolo com uma faca deixando apenas a casca, enfiei-lhe dentro um copo com água e, a partir daí, tem sido usar a imaginação com o que tenho à disposição. E hoje, embora não com a assiduidade da minha mãe, até porque ainda não tenho o jardim que ela tinha, sou eu a trazer o meu braçado de flores e a enfeitar a minha casa. Tudo se renova e é bom reinventar o que já foi criado.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Qualquer coisa que seja boa para a alma, fá-lo


Uma boa semana para todos!

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Decidindo o que fazer da vida...




Preocupação

É como uma nuvem que encobre o pensamento, anunciando uma tempestade que nem sempre acontece.
Silvana Tavano

domingo, 10 de novembro de 2013

Sol


Luz e força. Crescimento e ensino.


Tudo ficará bem no fim. Se não ficar, não é o fim.


Tudo, tudo tem um propósito. Descobrir qual é e aceitá-lo é um dos passos para ser feliz.


Por isso, entre o caminho certo e o caminho errado, o melhor é escolher aquele que nos faz feliz. E penso que isto diz tudo.


E é nesta fase da vida que me encontro. Entre o escutar e o atender, entre o acalmar e o ansiar, entre o ir e o ficar.


Acima de tudo, procuro um lugar dentro de mim mesma onde me encontro junto às origens.


Anseio por chegar lá. A um ritmo de vida onde o tempo se demora, o espaço se espraia e a vida acontece duramente doce. Onde o alcatrão é substituído por caminhos de flores, onde os apartamentos dão lugar a ninhos, onde os motores dão a vez ao canto dos animais e onde um bom dia é dado com um sorriso e olhos nos olhos. Isto é possível... Porque se não fosse, eu não respiraria.