sexta-feira, 20 de agosto de 2010

E hoje andei por aqui



Tanta flor! Tantas cores e tantos odores. Tão colorido, o meu caminho.


Quando era pequenina e via destes campos de fetos, tinha o desejo de me atirar para cima deles porque tinha a ilusão de que não me iria magoar em cima de tapete tão fofinho. Ainda tenho esse desejo mas claro, não o faço. Primeiro, porque acho que me ia magoar, depois porque, nunca o comprovei, mas dizem que aqui é o paraíso das carraças e por último, porque sou adulta e tenho noção dos limites. Os adultos não têm mesmo piada nenhuma!


Achei isto lindo. Penso que anuncia uma adega ali por perto, mas que capta a atenção, não há dúvida. Quem quiser, venha e sirva-se à vontade! E nesta profusão de gente que vem de outros países em busca das férias merecidas, não haverá falta de quem se candidate a uma pinguinha. Os nossos emigrantes estão por aqui em força. Falam francês ou a língua por onde eles andam, mas sente-se que se sentem bem cá. Com todos os defeitos, o nosso ainda é um país cheio de qualidades. E viva a pátria.




Ainda há fontes de água fresquinha por estes lados. Há uma na qual me abasteço todas as semanas em que há calor. Sabe tão bem...


Mais uma casa abandonada. Esta é grande. Talvez tenha pertencido a famílias abastadas em tempos. Quem se seguirá? Quem irá continuar a história desta casa? Alguém que lhe preserve a alma, por favor.


Esta é uma quinta habitada e em actividade agrícola. A paisagem envolvente é linda e apetece entrar, ainda para mais porque os portões estão sempre abertos. Em frente tem uma fonte com este painel de azulejos. Dá orgulho ser português.


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