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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Licor de anis estrelado

O Licor de Erva-doce foi eleito o meu melhor licor até hoje. Também gosto muito. Acho que está uma mistura muito equilibrada de sabores, entre a aguardente e o açúcar, com a nota suave da erva-doce. Mas claro, tenho de ter a opinião de mestre do meu amigo S., o conhecedor da ciência da degustação de bebidas. Ele é quem dará o veredicto final, ele que até agora elegeu o Licor de Poejo como o melhor dos melhores. Mas acho que ele vai gostar deste...


Gostos são algo subjectivo e, sinceramente, acho que o principal mesmo é o gosto de cada um e que cada um se agrade daquilo que prova. Mas para mim, mais do que provar, o meu prazer está no fazer. Este, de anis estrelado, está em maceração há um mês, para daqui a outro mês o transformar numa bebida apetecível. É um prazer de evasão. É uma alquimia de sensações, aquela que experimento. É quase como se estivesse no meu laboratório privado, cheio de líquidos e frascos, tubos em ebulição, fumos inebriantes e coloridos, odores misturados para darem origem a um só, a descobrir demoradamente. É uma fusão de matérias diversas com o objectivo de proporcionar um momento breve, o de reter por momentos um sabor que será único para cada um, um momento breve mas que perdurará na memória enquanto esta o permitir. É transformar a matéria em algo imaterial, em algo que não se toca, nem se sabe explicar muitas vezes, mas que se sente e permanece.
E já devem de estar a constatar que tudo isto não é mais do que os vapores do álcool que me subiram ao cérebro, eh eh. Ou como diria uma amiga minha, muito prática, "só tu mesmo para fazeres poesia com uma coisa destas". Pois, pensem lá o que quiserem, eu de facto sinto esta turbulência toda que me aquieta e pudesse eu dedicar mais tempo a fazer licores, a experimentar, a originar novos sabores e a dá-los a todos a provar!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Momentos únicos

Por entre rendas antigas, bancos já gastos pelo tempo, cestos por onde já passou tanto pão, raios de sol a inundar de vida cada canto, garrafas de feitios bonitos, cheiros de outrora, texturas de agora, sabores de sempre, pensamentos tão vários, emoções tão sentidas, esperanças tão firmadas, realizações tão esperadas, sorrisos serenos, olhares concentrados, saberes perdidos no tempo... vou fazendo os meus licores. Misturando ingredientes, juntando álcool aqui, açúcar ali, água por vezes, caroços, grãos, essências, cascas, sumos, frutos... Vou-me perdendo em reticências, em frases sem fim. Com o fim de proporcionar momentos de prazer únicos, numa degustação de sabores supremos em companhia suprema, em algum lugar supremo. É, fico assim quando faço os meus licores. Tenho até mais para dizer, mas não digo... só por hoje. Digo para a próxima. Por hoje fico-me pelo encantamento do momento.

sábado, 14 de agosto de 2010

Os meus licores

A minha montra de licores.
Não estão aqui todos nem já é possível mostrar os que já fiz.
O primeiro de todos foi uma das receitas de licor de tangerina. Delicioso! Levou uma calda de açúcar que foi a ponto de pérola e ficou cremoso. Também fiz licor de chocolote e laranja, mas um dos melhores, para mim, foi o de vinho. Repeti a receita, ofereci e já não há nada.


Este é o de tangerina. Foi feito com tangerinas ainda um bocadinho verdes, o que lhe dá um travo especial mas não desagradável.


Este, segundo o S., entendido no assunto, é a minha obra-prima. Por isso lhe dedico duas fotos. É, de facto, muito bom. De poejo. Um sabor mentolado e diferente. Único, segundo ele.




Este é Licor de folhas de figueira. Muito bom também. Ficou um bocadinho espesso devido à evaporação do álcool, que fez sobressaior o teor de açúcar. Foi feito com as folhas desta figueira, há já uns 3 anos.



De café.



De laranja. Agradável.


Ananás. Muito bom. Foi feito com aguardente velha para lhe dar um toque especial. Apesar de igualmente "poderoso", é mais suave no paladar.



Morango. Oh delícia. Está quase no fim. Para o ano, tenho de repetir a experiência, quando for o tempo dos morangos. Este já tem um ano.


Este não é meu. Foi feito pela minha mãe, há já uns 30 anos! Ginja com elas. Tinha muita fama este licor, mas sempre o achei um bocado agressivo, devido ao elevado teor de álcool. Apesar disso, reconheço que o passar dos anos lhe tem conferido um paladar especial, talvez requintado. O S. gostou. Declaro-o o meu mentor nesta área!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Licor de leite

O prometido é devido. Eis aqui o Licor de leite. Com melhor aspecto, não? Deu um bocado de trabalho a coar, mas ficou delicioso. Hoje tivemos um almoço inesperado de família e o pessoal gostou.

domingo, 8 de agosto de 2010


Apesar deste aspecto horroroso, garanto-vos que vai sair daqui um licor de leite delicioso!
Licores é outra das coisas que adoro fazer.
Dá-me um prazer imenso misturar sabores, frutos, aromas, especiarias e o mais que vier, a um pedaço de álcool, e usufruir de sabores únicos.
Tem estado em maceração há já algumas semanas. Amanhã vou coá-lo e mostro como ficou. De certeza com muito melhor aspecto. Pena que a foto não revele o sabor. Mas estão todos convidados a vir provar!
Até Setembro, S.! Um brinde a ti.