segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Bom dia!




«duas coisas nos definem: 
a nossa paciência quando não temos nada, 
e a nossa atitude quando temos tudo.»




segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Sinto a minha vida a mexer




Sinto a minha vida a mexer.
Muito, muito lentamente, sinto-me a erigir das cinzas. Não tem sido fácil este caminho. Muitas vezes sinto saudades de quem fui, esquecendo-me de agradecer o tanto que ainda sou. Às vezes esqueço-me de valorizar tudo o que tenho e que o tão pouco que por vezes julgo ter é o tanto que muitos desejariam. Os últimos anos não têm sido fáceis. Já várias vezes o referi. E desengane-se quem acha que sabe do que falo e que tem a solução para mim, porque ninguém calça as minhas botas e só Deus me sonda e me conhece para além de mim própria. E Esse diz-me para esperar. Para persistir. Para não desistir. Confesso que tem sido duro. Duríssimo, em alguns dias. O que se passa na mente e no coração de cada um, só cada um tem noção. A maior parte das vezes, o que se mostra para fora pouco condiz com o que vai cá dentro. 
Mas sinto a minha vida a mexer.
Com mais frequência sinto vislumbres de luz, de força, de amor, de energia, de optimismo, de esperança. Numa forma persistente. Cada vez mais. Um dia de cada vez, um passo de cada vez. A vida tem-me tirado muitas coisas, algumas das quais julgava bem enraizadas. Mas afinal parece que não. Ou talvez apenas estejam em banho-maria para ressurgirem com mais força um dia destes. Mas a verdade é que parece que o vazio se instala. Ao mesmo tempo que se enche de qualquer coisa de novo, que ainda não sei o que é, mas estou a gostar. 
Sinto a minha vida a mexer.
De repente, de um dia para o outro, sem pré-aviso, coisas acontecem. Algumas. Várias. Uma delas: quem diria que, passados tantos anos, um amigo de infância do meu pai me procuraria para conhecer a filha daquele que um dia foi o seu melhor amigo e de quem tem imensas recordações felizes? Um comendador. Sim, um comendador. Título para mim só conhecido nos livros de Eça de Queiroz, nos anos de mil oitocentos e troca o passo! O que me obrigou a nova pesquisa da palavra e da pessoa e fiquei fascinada com a sua energia e vitalidade, cultura e discernimento e, acima de tudo, grande coração para ajudar causas nobres. Não o conheço ainda. Procurou-me, não me encontrou. O meu ritmo de trabalho aliado ao meu lado anti-social que a vida me tem agudizado, não me permitiram ainda devolver a visita.
Mas sinto a minha vida a mexer. 
Está na hora de sair do lugar de conforto desconfortável, tapar os ouvidos às vozes interiores que me dizem que isto não faz sentido e ir em frente. Afinal, de forma inesperada, um dia acontece algo inusitado, vindo aparentemente do nada mas com vista a mudar tudo, nem que seja apenas uma pequenina porta que nos vai abrir um grande mundo. O mundo da energia, da vitalidade, da esperança, do amor, da alegria. Pois é essa energia que faz a vida mexer.


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Bom dia!



Somos assim: Sonhamos o voo mas tememos a altura. Para voar é preciso ter coragem para enfrentar o terror do vazio. Porque é só no vazio que o voo acontece. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Mas é isso o que tememos: o não ter certezas. Por isso trocamos o voo por gaiolas. As gaiolas são o lugar onde as certezas moram.

Os irmãos Karamazov, Fiódor Dostoiévski

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Vamos parar um pouco?



Uma das coisas mais interessantes que li nos últimos dias, e tenho lido muitas!, tem a ver com o tempo que disponibilizamos para nós próprios. Isto é algo do mais importante que há. Para nos conhecermos, para nos mantermos no trilho certo, para sermos mais e melhores. E o tempo é a maior desculpa que damos para não fazermos aquilo que é de suma importância para nós! Sempre o tempo. Está na hora de parar com esta desculpa e começar a dedicar mais tempo a nós, para bem da nossa qualidade de vida, a nível emocional e a nível físico.
Então, o que li a esse respeito dizia mais ou menos o seguinte: dizer que não podemos parar para nos dedicarmos a nós, a ler, a meditar, a orar, a fazer o que nos dá prazer, a escutar o silêncio, a simplesmente estar, tudo isto por falta de tempo, porque temos demasiadas outras ocupações importantes que demandam a nossa urgência, é o mesmo que dizer que não podemos parar o carro para pôr gasolina durante uma longa viagem, porque estamos demasiado ocupados a conduzir.
Faz sentido? Para mim faz! Todo.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Bom dia!


Ao lado do queimado, brota a vida...





segunda-feira, 16 de julho de 2018

Somos mortais a viver como imortais...




Muitas vezes somos confrontados com a pergunta: o que farias se soubesses que estás a morrer?
A maioria daria como resposta imediata que aproveitaria melhor a vida, teria mais paciência, ponderaria sobre aquilo pelo que vale realmente a pena despender energia, daria mais abraços, estaria e seria mais presente, colocaria em prática algum sonho não realizado, etc.
Raramente a resposta seria que trabalharíamos mais para ganharmos mais dinheiro para comprarmos mais coisas...
Pois bem, a notícia é que estamos a morrer. Todos. E muitas vezes até sabemos isso. Mas raramente o vivemos. Ou seja, somos mortais, mas vivemos como se fossemos imortais. E perdemo-nos na vida, em vez de a encontrarmos e de nos encontrarmos. Que desperdício...
Nós, seres humanos, abençoados com tanta inteligência, e no fim vivemos à toa, sem propósito e massificados.
Pior do que estarmos a morrer fisicamente, pois na realidade todos partiremos um dia, só não sabemos quando nem como, é estarmos a morrer espiritualmente.
Isto é um facto, mas não tem necessariamente de ser um facto consumado. Cada um de nós pode ainda mudar o rumo da sua vida e viver no aqui e no agora com convicção, tranquilidade, harmonia e paz. Que assim seja.


segunda-feira, 9 de julho de 2018

Bom dia!




Consegues lembrar-te de quem eras, 
antes do mundo te dizer quem deverias de ser?

K.W.