domingo, 28 de agosto de 2011

Pensamento do dia

Lemos muitas coisas que às vezes nos marcam, frases soltas que nem nos lembramos onde foram lidas ou ouvidas, menos ainda quem as escreveu. Mas isto não me sai da cabeça:

Já repararam que as coisas mais importantes da vida não são coisas?

Um óptimo Domingo para todos.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Registos do dia de hoje



Foi um dia lento. O trabalho parece que não andava para a frente e cheguei até um pouco mais tarde do que é costume. Deu tempo para reparar em muitas coisas. O céu estava azul, bem azul, com algumas nuvens fofinhas. Diante de mim surgiu o campanário de uma igreja, coisa pela qual sou deliciada. Campanários fazem parte do meu imaginário infantil, não sei bem porquê. Fontes de água fresca que jorra sem parar, coisa rara nos dias que correm. Casas antigas com gente dentro, talvez nas limpezas para receber as visitas do fim-de-semana, a avaliar pelos tapetes pendurados nas janelas. A vida gira e gira sem parar, sempre no seu ritmo certo; incerto, só o nosso próprio ritmo, às vezes.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mais praia




Foram mais dois dias de praia muito bem passados na companhia de amigos.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Amigos III

Num dia de muito calor...

...voltámos para um belo jantar inglês dele, no campo dela...

... e para que não restem dúvidas, eis o belo serviço Royal Albert no qual comemos... que chique!

E no fim do jantar, um belo passeio para passear o Leão e o "Joly, o cão da malta", passando pelos campos abertos e ceifados, com cheiro a terra e a legumes por colher.

E no final, ainda trouxe prendas! Os livros de ponto cruz oferecidos em Inglaterra por uma amiga dela, e os cactos do jardim da mãe, para eu fazer o meu próprio mini jardim.


Há lá coisa melhor do que ter amigos amigos? O coração é sempre fortalecido com eles.

sábado, 20 de agosto de 2011

Gostei e voltei




Cheguei e o ar estava abafado com o calor. O sol estava tímido e o vento levantou. O meu vestido esvoaçava e os pingos grossos da chuva molhavam as minhas costas e braços. Parou e eu sentei-me a encher-me de toda a paisagem. Voltei ao café onde não ia há já mesmo muitos anos. O tanque continua lá, no mesmo sítio e as morangueiras dão sombra e cheiro à esplanada. As nuvens cinzentas emprestavam um ar romântico a tudo à volta e a tudo dentro de mim. Foi uma tarde feliz.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Às vezes é preciso

Às vezes é preciso relaxar. Sentar na mesa do café, beber uma "bica" e ler uma revista. Sempre com o caderninho ao lado, não vá a alma querer escrever aquilo que não consegue falar.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Regressos

Este foi um dia feito de regressos. Regresso às aventuras com as sobrinhas. Regresso a sítios da infância. Regresso a imensas recordações do passado, partilhadas com eles. O sol iluminou o dia. As gargalhadas encheram o carro.

Este é, para mim, um sítio de paz. Apesar de não ser uma colina tão alta assim, sinto-me ali como se estivesse no topo do mundo. Talvez por dali só se ouvir o vento e ver a paisagem a perder de vista. Ficaria ali horas! Mas é impossível, com duas pré adolescentes e um pequenito a explodirem de excitação e de vida.


Dali descemos até à gruta abandonada, cercada por rede de arame, que alguém resolveu cortar para poder continuar a "exploração". Não chegámos a entrar porque havia lá um grupo de pessoas a tocar e a cantar. Que curiosidade... Quem seriam? O que fariam ali? Ainda passámos pelas torres do ladrão Gayão, sítio misterioso mas inacessível devido à vegetação densa. Tantas recordações. Todas eu partilhei com eles, trazendo à conversa emoções, lugares, histórias e pessoas que fizeram parte do meu percurso.

Retemperámos as forças com uma boa lasanha ao almoço já tardio e seguimos até ao Lago Azul. Outro sítio onde não ia há anos. Adorei. Aliás, adorámos. Íamos só visitar, mas claro, imprudência pura levar três jovens para perto de água sem levar fato de banho. Mas sem stress. Elas foram ao banho vestidas, ele foi em cuecas. Eu, a única com algum juízo no meio daquilo tudo, tentava impor a ordem. Éramos só quatro, mas fazíamos barulho por aquela gente toda que lá estava, provocando risos nos espectadores mais atentos.





Muito, muito bom, este dia. À noite foi o jantar de anos da mana, mas nessa altura, a única com genica era ela, porque todos nós já estávamos prontos para ir para a cama, eh eh.

domingo, 14 de agosto de 2011

Amigos II

O ar estava fresco da parte da manhã. O sol estava limpo iluminando tudo com a sua luz brilhante. Tudo brilhava, só os nossos corações estavam um pouco apagados. Mas a presença amiga de quem nos quer bem, de quem vem de longe para um abraço, anima qualquer cor cinzenta. Um almoço num dos restaurantes mais conhecidos da cidade, uma carraçinha excitada ante a presença dos amigos e a querer mostrar palhaçadas que só a quem não está habituado mete graça e o dia passou-se entre muitas conversas. Dizem que é nos maus momentos que ficamos a saber quem são os nossos verdadeiros amigos, porque para rir é fácil estarem todos presentes. Bom, sei então que sou rica. Obrigada a todos.



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Amigos I




Ter amigos é do melhor. E os amigos que tenho, se fossem meus irmãos, não poderiam ser melhores. Como se costuma dizer, são poucos mas são bons. Numa tarde e noite quentes, partilhámos o cheiro do campo dela, o jantar inglês dele e o chá de ambos. E na volta, ainda trouxe produto da terra, como só a terra sabe dar e os amigos partilhar: tomates, feijão verde, pepinos, batatas, courgettes. São presente de Deus, os meus amigos, que eu aceito com toda a alegria.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Bloco de notas

Tempo de reorganizar a vida, pensar, pensar muito, projectar o que vai no coração e manter sempre o sorriso. Ainda que ele exista apenas no fundo do coração, bem lá no fundinho... saberei sempre que ele está lá!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Manhã



No silêncio da manhã, Deus passeia-se com a sua presença mansa por entre o brilho do sol, o conforto da madeira, a familiaridade dos objectos e o cheiro de sempre e eu sinto paz, sinto confiança, sinto o abraço morno do Pai...

sábado, 6 de agosto de 2011

Terceiro dia




Neste último dia, revimos amigos e vimos os pescadores a trazerem as redes do mar com peixe. A carraçita viu o processo pela primeira vez e adorou. E ainda ganhou dois peixinhos de um pescador simpático. Fez-me lembrar a minha própria infância. Apesar de agora se usarem tractores para puxar as redes, pouco mudou. Foi muito bom, tudo aquilo.
Ficámos até ao fim do dia. Na volta já o dia escurecia e estava nublado. No carro estava agradável e a carraçita ia feliz na recordação destes dias intensos e na expectativa do dia seguinte, para ir à piscina com o amiguinho. Com o cansaço, adormeceu. E o resto da viagem foi feita comigo mesma. E com Deus.
Não tenho palavras para agradecer os amigos que tenho. De um valor inestimável. Sem eles não teria sido possível esta evasão, este contacto com o ar do mar, esta renovação de forças para enfrentar coisas ainda maiores. Obrigada amigos, do fundo do coração.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Segundo dia

O sol despontou e com a maré baixa, foi um desatar de apanhar conchinhas e pedrinhas areia fora com o amiguinho que virou objecto de adoração!
Foi um dia pacífico, de banhos, emoções, calor, quietude. Vimos os barcos chegar da pesca, ele e o amiguinho construíram castelos na areia, vimos o pôr-do-sol, vimos as dunas esbaterem-se na neblina do fim de tarde com o ar salgado a entranhar-se em nós.
Comemos peixe fresco acabadinho de chegar do mar, fomos ao mercado típico, fomos ao café comer bola de Berlim. Foi um dia bom.