terça-feira, 31 de maio de 2016

Apelo




Já aqui falei de uma petição pública a favor da igualdade para as medicinas alternativas. Deverá ser do conhecimento geral que amanhã terá lugar uma manifestação em frente à Assembleia da República com o objectivo de chamar a atenção para esta situação. Eu não irei estar presente pois a clínica não pode fechar, mas continuo na batalha pela angariação do maior número de assinaturas possível. Quem quiser ter a amabilidade, faça o favor de assinar online, clicando no link abaixo (apenas assinaturas nacionais são válidas). Somos gratos, desde já, por cada assinatura, pois todos juntos podemos fazer a diferença para a igualdade. 

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT80280



domingo, 29 de maio de 2016

Domingo de gratidão



Domingo. Dia de abrandar. Dia de reconhecer as bênçãos da semana que passou. Dia de agradecer. Independentemente das circunstâncias da vida, há sempre algo pelo que ser grato.


  • Chegar a casa depois do trabalho e ver a sala a ser pintada,que já bem precisava e passar agora a ter um ar mais fresco.

  • Passar mais uma tarde em volta das oliveiras, a cortar, rachar, transportar, carregar, até o sol se pôr e o fresco voltar e serem horas de regressar para casa, mas sempre sem perder pitada da natureza que nos rodeia.

  • Passar outra tarde a limpar o curral e ir entregar algum estrume a casa da cunhada e conhecer o Kiko brincalhão, a coisinha mais linda em jeito de cão - bom, todos são lindos quando pequeninos, sejam bichos ou pessoas...

  • Começar mais um Domingo em família, num lugar bonito e diferente e ir almoçar o belo do franguinho assado ao ar livre, no terreno da caravana, em amena cavaqueira :)
  • Ter uma nova oportunidade no trabalho, que me leva a crer, na pele, que a vida é feita de segundas oportunidades!
  • Chegar a casa e ter um assado de perú delicioso à minha espera - oh que maravilha que é chegar a casa, sentar e comer - sou uma privilegiada!
  • Planear um dia de trabalho e alterar os planos para ter a companhia da carracinha comigo, o que foi muito bom, porque foi uma óptima companhia.
  • Passar mais uma tarde na varanda, a bordar e a ver chover e a fazer sol, conforme o humor do momento neste tempo que tem sido muito instável, mas que me tem dado momentos de puro prazer e descontracção.
  • Fazer uma formação em Coimbra com pessoas bem dispostas e no coração a esperança de agarrar com muita vontade e empenho esta nova oportunidade de voltar a fazer algo de que gosto muito dentro do meu local de trabalho.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Em dia de chuva...







Não é a casa que nos abriga. 
Nós é que abrigamos a casa, pois é a ternura que sustenta o teto.

Mia Couto


domingo, 22 de maio de 2016

Domingo de gratidão


Domingo. Dia de abrandar. Dia de reconhecer as bênçãos da semana que passou. Dia de agradecer. Independentemente das circunstâncias da vida, há sempre algo pelo que ser grato.


  • Ir visitar o castelo de Tomar, na sua ancestralidade e calor. Há sempre um novo olhar sobre as velhas pedras.

  • Arranjar forças no meio da quase prostração que "aqueles dias do mês" me dão, e encontrar satisfação na lenha, mais uma vez. Não foi nada fácil transportar carros de mão de lenha terreno acima, mas foi muito compensador, sem dúvida. E na volta ainda ganhei da mãe uma capa quentinha para pôr pelas costas no Inverno, uns panos da loiça e botões antigos para a minha colecção. Só bênçãos.


  • Ter o homem a chegar-me a casa com legumes da horta enche-me de uma satisfação enorme!
  • Começar o Domingo a adorar a Deus. Creio que há sempre uma energia positiva quando o povo de Deus se junta para O adorar, independentemente da denominação religiosa.
  • Ver os meus homens a jogar consola como se fossem dois putos.
  • Recuperar a minha primeira colcha de crochet de quadrados coloridos. Tarefa que exige paciência, mas esta foi a semana de a fazer voltar à vida, descosidas que estavam as uniões dos quadrados, feitos com linha imprópria, na minha opinião. E agora, nova vida e pronta para bater.
  • Conseguir uma folha inteira de assinaturas na petição pública pela isenção de IVA nas terapêuticas não convencionais. Colaboradora numa clínica de acupunctura, defendo o direito à igualdade na saúde, em nome de maior justiça para os pacientes e também em nome do meu próprio emprego.
  • Experimentar um novo pão, desta vez de soja e espelta - uma delícia - apesar de só eu ter gostado cá em casa. Esquisitos!
  • Acordar de manhã para um dia de sol e de temperatura agradável e tratar de assuntos há muito pendentes. Adoro a sensação de dever cumprido.
  • Jantares animados, em que cada um fala a sua coisa, em que a partilha é o mote e o crescimento engrandece cada um.
  • Ir para os inquéritos, com música boa lá dentro do carro e sol bonito lá fora. Há alturas em que o trabalho se traduz numa sensação de liberdade e essa foi uma delas.
  • Receber muitos beijinhos do pequenito para me consolar da valente enxaqueca que me assolou esta semana. Cada beijinho um comprimido sem químicos e recheado de amor e boa intenção :).

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Título? Não é preciso...















É a natureza profunda das coisas, até a da própria natureza, que me faz entrar no ritmo certo, ou pelo menos, o mais acertado possível com o meu próprio ritmo. Pensar q.b., sonhar q.b., planear q.b. e fazer q.b. Tudo em equilíbrio, para a balança não pender mais para um lado, às vezes o lado errado. Mas às vezes também o lado certo, e nos dias em que isso acontece parece que tudo está alinhado.
Sobretudo, eu acredito, nada deveria sair forçado de dentro de nós. A vida deveria fluir do nosso interior e fundir-se com o exterior de uma forma natural. Mas enfim, nem sempre isso acontece... Porque vivemos de pressões externas que entram dentro de nós e nos engolem e condicionam assim a nossa existência. Tramado...
Quero despir essa capa! Quero vestir a capa que eu fiz para mim e usá-la com orgulho. Quero equilibrar a minha teoria e apatia com toda a prática que me é possível diante da actividade que me proponho exercer. Ao meu ritmo. 
Trabalho e prazer. Um só, como num casamento. É nessa união que quero viver feliz para sempre, até que a morte me dê uma outra vida.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Boa tarde!






Não vás por onde o caminho te pode conduzir, vai antes por onde não há caminho e deixa um rasto.

Ralph Waldo Emerson


domingo, 15 de maio de 2016

Domingo de gratidão


Domingo. Dia de abrandar. Dia de reconhecer as bênçãos da semana que passou. Dia de agradecer. Independentemente das circunstâncias da vida, há sempre algo pelo que ser grato.



  • Passar tempo na varanda a fazer crochet, a inspirar-me no computador, a ver a paisagem, a ver a chuva, que esta semana tirou todo o protagonismo ao sol.



  • Oferecer os "pauzinhos" pintados por mim à amiga aniversariante. Adoro fazer estes embrulhos e ver a cara das pessoas... Todos os momentos do processo, desde o planear a prenda até ao oferecê-la, são parte maravilhosa de oferecer presentes a alguém.



  • Observar as formações de nuvens no céu. É algo que me impressiona verdadeiramente pela positiva e me faz sempre sentir a pequenina no colo do Pai.



  • Ir à janela e ver as árvores em flor. São sempre um espectáculo bonito por esta altura do ano. Primavera... és sempre bem vinda... ainda que vestida de cinzento e molhada, mas ainda assim, bonita.



  • Chegar a casa depois do trabalho e ter o jantar pronto e ainda com direito a sobremesa! Tão bom não ter de ir para a cozinha com o corpo moído! E poder descansar um pouquinho a fazer crochet e a ver as nuvens no céu antes de nos sentarmos à mesa. Do melhor!


  • Coar o xarope de sabugueiro para mais uns dias a descansar e só depois o fazer passar pelo último processo antes de engarrafar e poder começar a consumir.

  • Fazer enfeites de massa de moldar - uma brincadeira de crianças que me deu muito prazer e que me deixou cheia de empolgação para os embrulhos dos próximos presentes.
  • Fazer arrumações e limpezas. É uma bênção porque, sempre que faço arrumações, significa que há sempre algo que vai fora e como é bom destralhar e deixar a casa mais leve!
  • Apreciar toda a chuva que tem caído, apesar de estar a atrapalhar seriamente o trabalho na horta. Mas tem-me sabido bem. Chuva lá fora, aconchego cá dentro. E tanta coisa bonita para fazer num dia de chuva. 
  • Estar na cama a ouvir chover. É dos sons mais reconfortantes que conheço.
  • Passar uma tarde com primos de longe - o ponto alto da semana!
  • Ler os vossos comentários, que têm sido uma bênção para mim. Obrigada pela companhia e pelo apoio. Vocês são do melhor!

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Casa - um estilo de vida






Lá fora voltou a chuva e o cinzento. Regressou o chapéu de chuva, as botas também juntamente com os casacos quentinhos e os pés voltaram a consolar-se com a maciez das meias. Depois de uns dias de calor estival, que valeu à carracinha uma valente constipação, que depois me pegou a mim, o tempo voltou a trocar as voltas aos planos para as sementeiras e já nem sei bem o que pensar da produção deste ano...
Mas enfim, o verde reina na nossa bandeira e a esperança é o mote. Continuamos sempre a tentar fazer o melhor com aquilo que temos.
Cá dentro, no aconchego da casa e dos abraços que damos, a paz tenta dominar todos os pensamentos ansiosos e ser grata a cada momento pela vida.
Cá dentro, tiram-se borbotos das camisolas de lã, faz-se muito crochet e ponto cruz para alimentar a criatividade e a necessidade de cor, ajeitam-se as almofadas no sofá, faz-se a cama com dobras de amor nos lençóis, lava-se a roupa e deixa-se a secar no estendal para o vento e o sol fazerem o seu trabalho, preparam-se refeições com muito mimo, planeiam-se compras com sabedoria, muda-se a terra a vasos com flores prometedoras, sonha-se com uma casinha com terreno para poder pisar a terra com os pés nus no Verão e sorri-se por dentro, na certeza de que o presente é bom e na esperança de que o futuro venha a ser ainda melhor.
Cá dentro vive-se a casa. Sente-se o cheiro dos cozinhados e o aroma das limpezas e arrumações. Mudam-se objectos de sítio. Entram uns novos, saem os velhos, porque não se quer a casa para armazém mas para albergar aquilo que nos faz felizes.
Cá dentro, sinto-me em casa. E é para casa que a minha alma quer voltar quando passo algum tempo lá fora. Adoro sair. Mas o sabor do regresso é todo especial.
A casa, como um estilo de vida, tem honras de majestade na simplicidade do dia a dia.


terça-feira, 10 de maio de 2016

Felicidade pura











Foi no fim de semana. Choveu praticamente o dia todo. O vento voltou a soprar lá fora e as janelas da varanda tiveram de se fechar para ganhar em conforto cá dentro. O dia perfeito para me embrenhar em mais outro admirável mundo novo: o da flor do sabugueiro. Tinha razão em estar ansiosa para fazer o xarope/licor! Fiquei completamente fascinada com a cor, forma, textura e aroma da flor do sabugueiro. Não tive o privilégio de as apanhar, pois alguém o fez por mim na tentativa de me poupar trabalho com toda a boa intenção, sem saber que isso me iria frustrar. Mas poupei-me à tentação de fazer birrinha e atirei-me com vontade à tarefa de pegar nelas e fazer o que tinha de ser feito. A receita tirei-a daqui, de um senhor que muito respeito na lides culinárias e o resultado ainda estou para ver daqui a uns dias. Mas, para já, esta foi das melhores experiências que já vivi no reino das flores e do fogão. Bom, a verdade é que, para mim, praticamente todas são as melhores experiências, quando se trata de manusear a natureza e transformá-la em algo para beber ou para comer! O resto do dia foi passado no conforto da casa, a fazer crochet, arrumações, a ler, etc., enquanto a chuva caía lá fora, e veio a noite... e ainda podia sentir nos dedos o amarelo do pólen que caiu das flores, enquanto as sacudia, e podia ver florinhas espalhadas por todos os cantos da casa. Ao adormecer, vi-me envolvida num casamento de branco que as flores me evocam. Suspiro de prazer...

domingo, 8 de maio de 2016

Domingo de gratidão


Domingo. Dia de abrandar. Dia de reconhecer as bênçãos da semana que passou. Dia de agradecer. Independentemente das circunstâncias da vida, há sempre algo pelo que ser grato.




  • Começar o Dia da Mãe a adorar a Deus.

  • Passar um tempo calmo com a cria na varanda, depois das prendas oferecidas, ele a jogar no telemóvel, eu a fazer crochet e ambos a conversar um com o outro - pura delícia.
  • Apanhar as poucas flores que temos na nossa simples varanda para fazer um bouquet e oferecer à avó, que ficou sensibilizada com a acção.
  • Levar a avó a passear pelas aldeias da infância dela, recordando peripécias do passado, e pelo caminho ainda conversar com uma antiga simpática colega de trabalho numa esplanada arejada e verdejante - uma surpresa deliciosa.




  • Fazer o embrulho da prenda que tinha feito para a colega aniversariante. Adorei que ela tivesse gostado!




  • Terminar o trabalho de crochet que tinha em mãos, transformando a aprendizagem de um ponto novo para mim, num saco a tiracolo. E começar outro trabalho com o último ponto novo que tenho para aprender. Os restantes trabalhos, diz o livro, resultam da conjugação de todos estes pontos aprendidos.




  • Passar um bom tempo, sozinha, na casa velha da mãe, onde se pode ver de tudo: osgas a subir pelas paredes, ratos a espreitar por entre caixotes, aranhões para todos os gostos e... passarinhos - qualquer canto serve para fazer um ninho. Este encontra-se na casa de banho. Tive de ter muita paciência e alguma destreza a pressionar o obturador para captar as imagens que queria, e mesmo assim, diante da pressão dos momentos e porque não queria interromper o processo da mãe a alimentar as suas crias, muitas saíram assim, tremidas. Mas ficam-me na memória os quatro biquinhos abertos e as cabecinhas esticadas para fora do ninho à espera que caísse alguma coisa no papo - doçura pura!




  • Mais uma aniversariante, mais uma prenda feita. Esta também muito simples, consistindo apenas em pintar parte do cabo das peças de madeira em três cores diferentes, bem como o suporte que as arruma. Adorei!


  • Render-me ao fascínio da flor de sabugueiro, com a sua cor, forma, textura e aroma, na preparação de um xarope para degustar nos dias quentes de Verão.



  • Agradecer as rosas que me foram trazidas do nosso terreno, oferecidas num momento menos bom e que animaram o meu coração.
  • Fazer uma sopa de alho francês dos deuses. Muito, muito simples. 1 kg de batatas, 2 alhos franceses médios, água, sal e o creme fez a delícia das gentes cá de casa. E o pequenito ainda matou saudades dos tempos de bebé, quando as sopinhas eram todas passadas, tendo aproveitado a oportunidade para sugerir que eu podia passar a fazer todas as sopas assim! Pois, dá trabalho mastigar, eu sei...
  • Gozar estes dias de chuva, enquanto ela ainda não me chateia. Pura delícia. O ar fresco e húmido regeneram o corpo e alimentam a alma. Adoro.