quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Registos de um passado presente

Gosto tanto de estar aqui. No sogrinho. Na terra. Nos passarinhos. Na horta. E a minha riqueza adora também. Adora brincar às escondidas com o avô ou com qualquer um de nós. E aqui tem bem sítio por onde se esconder. Gosto de me evadir aqui. É uma espécie de esconderijo porque se tornou num mundo à parte. Até quando chove é bom.

Aqui é o poço onde estão guardados os baldes para aproveitamento de águas. Os baldes são grandes e tornam-se o oceano da carraçita, onde pesca, rega e inventa mil brincadeiras. Só falta dar mergulhos.


A escada onde ele aprendeu as suas primeiras noções de escalada! Sim, que de tão velha, só aguenta mesmo com o peso dele.


O louro a secar...


Coisas velhas...


A prateleira das sementes...



A armadilha para apanhar pássaros...


A gaiola para os enfiar dentro e esperar que o neto venha e os observe de perto. Depois larga-os novamente para a liberdade.


Mais um escadote velhote. Este ainda aguenta com o meu peso. É com ele que apanho os figos mais altos.

Ainda me lembro quando daqui saíam frangos e coelhos... Tudo construído pelo sogrinho.




Este ano choveu muito dentro de casa e foi preciso mudar algumas telhas.



E aqui se põem os troncos para serrar, arrecadar e levar para a lareira no Inverno. Que bem que sabe...


Uma das muitas árvores de fruto. A minha riqueza já as sabe quase todas pelo nome. É um espertalhaço.

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