Gosto tanto de estar aqui. No sogrinho. Na terra. Nos passarinhos. Na horta. E a minha riqueza adora também. Adora brincar às escondidas com o avô ou com qualquer um de nós. E aqui tem bem sítio por onde se esconder. Gosto de me evadir aqui. É uma espécie de esconderijo porque se tornou num mundo à parte. Até quando chove é bom.

Aqui é o poço onde estão guardados os baldes para aproveitamento de águas. Os baldes são grandes e tornam-se o oceano da carraçita, onde pesca, rega e inventa mil brincadeiras. Só falta dar mergulhos.

A escada onde ele aprendeu as suas primeiras noções de escalada! Sim, que de tão velha, só aguenta mesmo com o peso dele.

O louro a secar...

Coisas velhas...

A prateleira das sementes...


A armadilha para apanhar pássaros...

A gaiola para os enfiar dentro e esperar que o neto venha e os observe de perto. Depois larga-os novamente para a liberdade.

Mais um escadote velhote. Este ainda aguenta com o meu peso. É com ele que apanho os figos mais altos.

Ainda me lembro quando daqui saíam frangos e coelhos... Tudo construído pelo sogrinho.



Este ano choveu muito dentro de casa e foi preciso mudar algumas telhas.


E aqui se põem os troncos para serrar, arrecadar e levar para a lareira no Inverno. Que bem que sabe...

Uma das muitas árvores de fruto. A minha riqueza já as sabe quase todas pelo nome. É um espertalhaço.
Sem comentários:
Enviar um comentário