Para quem acompanhou a "odisseia columbófila nabantina", fiquei em falta com as actualizações, em parte devido ao facto de ter perdido parte das fotos, não sei como... Mas eis aqui as que sobraram, e que ilustram bem o que já me tinham dito: que os pombos bebés são criaturas muito feias. Subscrevo.
Quem disse que tudo o que é pequenino é bonitinho, venha falar comigo!
Aqui não quiseram dar as caras para a foto. Talvez estivessem amuados, porque os pais nunca mais vinham com comida e o calor abrasava.
Aqui já se pareciam pombos, enfim. Aquelas penugens amarelas são os últimos resquícios de uma meninice que não volta mais (não acontece só aos humanos...) e que lhes emprestam o ar da sua graça.
E aqui já tinham lançado asas à aventura dos primeiros voos, e mudaram de parapeito, para a janela oposta, a do meu quarto. Só dei por eles quando, à noite, fui a baixar as persianas e elas fecharam todas tortas. Estranhei e quase praguejei, porque não me vinha nada a calhar mais uma despesa agora ao ter de arranjar uma persiana. Levantei, baixei, novamente torta. Socorro! Abri a janela, levantei a persiana mais uma vez e lá estavam eles, um em cima do outro, pelos vistos a posição preferida para dormir. O mais curioso é que, diante de tanto sobe e desce persiana, eles não saíram do mesmo lugar. Oh criaturas estranhas! Mas bom, deles só resta ainda algum cocó esquecido para limpar, porque já mudaram de residência definitivamente. Ficou a experiência, muito interessante, de ter presenciado o nascimento de uma ave, um privilégio sem dúvida.