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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Festival de Estátuas Vivas - minha falha



De certeza que o Sr. António Santos não é visitante do meu blogue. Se fosse, não me perdoaria esta!
Só há pouco me lembrei que não coloquei aqui as fotos dele. Imperdoável. Perdão, Sr. Estátua Mágico.
Este era o convidado especial e o tema era livre. O senhor estava numa pose suspensa, o que muito surpreendeu tudo e todos que por lá passaram. Por trás estavam as escadas da Câmara e sentámo-nos ali a lanchar e a observar as diferentes reacções. Todos estupefactos, não compreendiam como aquilo era possível. Houve uma criança que foi passar as mãos por baixo dos pés dele, não fosse ali haver algum apoio invisível. Espelhos, quem sabe?, um dos truques mais utilizados no ilusionismo. Era giro de ver.
Não quero quebrar o encanto de quem quer que por aqui passe e veja estas fotos. Quanto a mim, só posso dizer que me deu algum jeito ver o programa "Os Segredos da Magia" para decifrar o mistério. E garanto-vos que, na minha opinião, aquela era a estátua mais descansada que por lá estava.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mais estátuas vivas

Cu cu!
Cá estou eu novamente, para mostrar mais fotos do Festival de Estátuas Vivas, que ocorreu este fim-de-semana, em Tomar. É bom partilhar bons momentos. Espero que estejam confortáveis, tal como ontem.

Hoje continuamos pela Praça da República, onde havia um quiosque cheiinho de balões à espera das crianças. Daqueles que voam! E eu sempre adorei balões que voam. Para mim significavam magia, como era aquilo possível? E não sou só eu que sente esta atracção...

A minha riqueza também não lhes resiste. Deixou fugir o primeiro... OOOOHHHH!!!!!!!!


Mas depressa fomos buscar um, que quem os oferecia, estava ansioso de ver as crianças felizes. Nunca mais o largou, agarrando-se a ele quase como à própria vida. As primas e a colega das primas também tinham um. Era uma confusão de balões à nossa volta... E lá fomos nós, vendo as estátuas.

D. Gualdim Pais, o fundador da nossa cidade e D. Manuel I.



D. Ângela Tamagnini.

E rumo ao castelo, passou por nós um casal. A senhora abordou-me, meio curiosa: "Está a passar-se alguma coisa aqui na cidade?" Eu quase fiquei escandalizada. Como era possível não saber?! Mas claro, com boa educação respondi-lhe: "Sim, é o Festival de Estátuas Vivas." "Ah, e elas passam por aqui?" Rio tanto quando recordo esta parte! Mas continuei, obviamente educada: "Não, minha senhora, nós é que temos de ir ter com elas. São estátuas." "Ai, então temos de ir ver isso. Obrigada." E foi-se embora, toda animada. É engraçado como nós às vezes nem nos apercebemos do que dizemos, não é?


Um Templário à entrada do Castelo.

A minha incapacidade para resistir a imagens que vejo e capto desde criança e das quais nunca me canso.


O Infante D. Henrique, que por sinal é espanhol. Ouvimo-lo falar no final, quando estávamos a ir embora porque, no meio de tanta excitação, nem demos por ele. Imperdoável, mas ele apercebeu-se da nossa frustração e posou de propósito para nós e tirou foto com as crianças. Um Infante espanhol à séria.

Um Freire da Ordem de Cristo, aqui com música conventual a acompanhar o momento.


D. Filipe I (II de Espanha).



Continuo sem resistir.


E por último, o nosso Luís de Camões que, entre momentos estáticos, ia recitando poesia. Muitos aplausos, muitas moedas, muitas fotos, muitos agradecimentos, ele foi sem dúvida, uma estátua muito interactiva! Talvez não fosse suposto, mas ele era verdadeiramente simpático.


Luís de Camões estava mesmo aqui ao lado do nosso ex-libris. Fantástico.

E nós continuámos a nossa deambulação, depois de votarmos nas nossas estátuas preferidas. O vencedor iria ser anunciado no final da tarde de Domingo. Indecisas, a mana e eu tirámos dois papeis de voto cada uma. Num, ela votou no Camões e eu no Marquês de Pombal. Noutro, ela votou no Marquês de Pombal e eu no Camões. Somos irmãs, ou não somos?



As portas estavam a fechar-se. As urnas também já tinham fechado. As estátuas iam para a Praça da República ouvir o anúncio da vencedora. E nós não queríamos perder pitada.
Em terceiro lugar ficou o nosso Marquês de Pombal.
Em segundo lugar ficou Fernando Pessoa.
And the winner was... Luís de Camões!!!!!!!!
Lindo. Gostei. Foi bem merecido.
Ainda nos brindaram com mais três minutos de estátuas, findos os quais a organização soltou uma sonora música bem ritmada e aí é que foi pular. As estátuas tiraram a barriguinha de misérias destes dois dias de grande imobilidade.
A repetir.
Espero que para o ano apareçam todos os que visitaram este Festival e todos os outros que não puderam vir!
Beijos!

domingo, 19 de setembro de 2010

I Festival de Estátuas Vivas


Lindo! Adorei! É verdade que eu costumo ficar extasiada diante de uma formiga a passar à minha frente, mas realmente achei esta iniciativa muito interessante e a repetir. Não estive na atitude dos que passavam, olhavam e comentavam: "Eh pá, este gajo mexe-se muito." ou então, e não menos diferente: "Oh pá, este pisca demasiado os olhos." Pobres homens e mulheres, alguns ali a levar com o sol de chapa. Não me informei se eles foram pagos para estarem ali, mas se o foram, foram pagos para não fazer nada e no entanto, faziam mais do que nós! A sério, não sei como eles conseguem. Gostei muito.

Agora preparem-se. Quem quiser ver este post, sente-se confortavelmente, tenha por perto uma chávena de leite com chocolate, café ou chá, a gosto, porque as fotos vão ser muitas. E com uma certeza: estejam bonitas ou feias, bem ou mal tiradas, com o ângulo certo ou nem por isso, nenhuma retrata o ambiente que se vivia ali. Muita gente à volta, música no ar perto de algumas personagens, toda a mística da cidade junto do rio, da ponte velha, dos monumentos, do castelo, do convento, da mata, de toda a agitação fora do normal. Mas mesmo assim, espreitem...

D. Nuno Álvares Pereira, cá em cima, perto do antigo colégio.

Marquês de Pombal, junto ao edifício da Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais.



Santa Iria, junto ao seu convento, à entrada da ponte velha. Com música conventual, que convidava a entrar dentro da igreja e ver tantos azulejos e formas arquitectónicas ímpares.

Em cada canto, uma surpresa. Foram muitas, registei algumas. Aqui, um cartaz à janela, tal e qual uma senhora a espreitar quem passava. E era tanta gente...



A lavadeira junto ao rio. Tanto sol...






A baixa estava engalanada. As janelas com colchas, as montras das lojas com fotografias alusivas à Tomar antiga e com objectos também antigos. Lojas de roupa com máquinas de costura e máquinas registadoras antigas. Lojas de fotografias com grandes fotografias e máquinas fotográficas de outros tempos. Manequins vestidos com trajes do tempo dos reis... E no próximo ano, ano de mais uma Festa dos Tabuleiros, não poderia faltar aqui alusão a essa festa tão nossa.

Gil Vicente.
D. Inês Pereira.

D. Maria II.

Costa Cabral, Conde de Tomar.


António Silva Magalhães.

Pausa para a fotografia...

Fernando Pessoa.

Mais uma pausa para apreciar o que se punha ao nosso dispôr. Portas habitualmente fechadas (esta é do nosso Club Thomarense) e sítios de estar habitualmente despidos de convite a sentar, estavam neste fim-de-semana de mãos dadas para receber quem passava.

E finalmente, por hoje, o casal alusivo à nossa Festa dos Tabuleiros. Aqui, o avô conseguiu convencer a carraçita a sair da sua timidez e a ir pôr uma moedinha na caixinha. Ora como convém a qualquer boa estátua, o agradecimento é o que se segue. A moçoila agradeceu e ainda se curvou para fazer umas carícias na carita dele, tudo em câmara lenta, claro, afinal estamos a falar de uma estátua. O tisoiro perguntou logo se eu tinha tirado fotografia daquele momento. Pois... Estava eu de lágrima no olho, emocionada até à alma com aquela cena, que nem consegui registá-la. Imperdoável, eu sei, mas quem é mãe que me entenda.

Tendo descido toda a Alameda, percorrido a ponte velha e subido a Corredoura, hoje fico-me por aqui. Mas amanhã trago mais fotos da Praça da República, Castelo e Convento de Cristo. Amanhã, tragam a chávena!