sábado, 7 de agosto de 2010

Coisas de que gosto I - Cestos

Gosto muito de cestos. Todos têm a sua utilidade e a sua beleza. Além disso, são um evocar natural do tempo em que a vida se fazia mais devagar, em que os cestos saíam de mãos hábeis a tecer o vime e tinham logo uma finalidade laboral. Também quero viver devagar, sem pressas...


Para pôr plantas...


E mais plantas...



Para guardar os cartões de apresentação...


Para guardar bordados ainda por acabar. Este é de uma vista da beira ria em Aveiro.


Para exibir arranjos de flores secas... Este foram as mãos de fada da minha amiga L. que o fizeram. Mas o cesto foi comprado numa feira de Santa Iria, tinha eu... talvez 5 anos? Nem me lembro, só sei que era muito pequenina e que fui com a minha mãe. Estava uma dia fresco de Outubro, ela levava-me pela mão e eu olhava para todas as miniaturas com toda a atenção, tudo apropriado ao meu tamanho. Resistiu até hoje. Só não sei o que foi feito do garrafão de plástico branco, também pequenino, que me foi dado por essa altura. Perdeu-se nas brincadeiras do tempo...



Para guardar as molas da roupa. Foi a sogrinha que mo deu, sabendo que eu gostava tanto destas coisas.



Para guardar as cebolas...



Como fruteira...



Para guardar os individuais... Este fazia parte de um cabaz de Natal oferecido pela minha amiga S. e família. Com produtos do melhor, oferecidos com amor do melhor. Ainda hoje fico emocionada ao lembrar esse momento tão especial porque nesse cabaz vieram embrulhadas também muitas mensagens de Deus...


Para guardar os ovos... E agora pasmem! Fui eu que fiz este cesto! Há 11 anos atrás, quando trabalhei num projecto da Câmara e participei num intercâmbio de artesãos estrangeiros. Foi muito giro, gostei.

Para guardar mercearias na despensa da cozinha...


Para guardar utensílios no quarto da minha riqueza... O que está aberto guarda os piões do pai, campeão no lançamento do pião. Ainda hoje tenho de ralhar com ele para não me furar o chão da casa! Sim, como agora tem um espectador sempre atento, gosta de exibir as suas habilidades, por isso tenho de estar sempre em cima do acontecimento.


Para guardar as roupas de cama dele. Este era a mala de viagem do meu avô materno, que era embarcadiço. Durante anos, lembro-me de imaginar como seria carregar uma mala destas, viajar assim e não perder nem estragar nada e ainda resistir até hoje.


Os rolos de papel higiénico na casa-de-banho...

Os produtos de higiene da carraçita. Este também foi oferecido pela sogrinha, ainda ele não tinha nascido, mas já tinha este propósito.

E ainda mais uns quantos que tenho guardados, com fins menos estéticos mas aguardando dias gloriosos.

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