Quem não se lembra do velho e sempre novo iô-iô? A A. já faz uns truques jeitosos, sim senhora.
Que bom é brincar sem parar. Sentir a adrenalina da alegria pura. Poder rir às gargalhadas. Cair, levantar, dar a mão e agarrar. Que bom é inventar mil jogos e mundos que são realidade numa dimensão que devia ser sempre nossa. Que bom é imaginar que o mundo é sempre assim, cheio de cor, de risos, de sinceridade. Que bom é ultrapassar a crueldade das crianças, que a seguir já se abraçam num aperto de amizade eterna. Que bom é gritar de alegria até doer os ouvidos. Que bom é falar ao mesmo tempo que o outro, na ânsia de se fazer ouvir, porque o que se tem para dizer é o mais importante e tem de ser partilhado. Que bom é crescer assim. Saber que é bom ser como se é e que se tem sempre quatro braços prontos a abraçar no tempo do riso e no tempo do choro. Que bom é crescer sem culpa, sem trauma, sem solidão, sem vergonha. Que bom é poder olhar para trás e sentir um frio na barriga pela excitação de uma infância bem vivida.
Que bom é encaminhar os filhos assim. Vê-los crescer felizes e caminhar na esperança de que as suas escolhas serão sempre certas, independentemente das nossas vontades, porque eles têm os valores certos cravados no coração e a impregnar-lhes a alma. Que missão mais louca, a de educar os filhos. Uma missão de vida, linda. É sentir que a vida se pode esvair num sopro, e que por isso cada momento é importante e deve ser partilhado. Que bom é amar assim.
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