sábado, 30 de junho de 2012

Não é um filme, mas podia ser...



Sinto-me como uma daquelas personagens de um filme, cuja história tem um final feliz, para mascarar a realidade de que os finais felizes da vida têm sempre uma continuação cheia de altos e baixos e que é nos altos e baixos que mais aprendemos a viver e aprendemos as duras lições que nos marcam, mas é preferível ignorar essa parte, é preferível imaginar que tudo é bom e bonito. Mas sim, sinto-me como uma personagem de um filme, em que a personagem tem um sonho, persegue esse sonho e luta por ele a qualquer preço, sem saber se esse sonho vai dar certo, só sabendo que tem de seguir o coração. Onde o coração a leva, não sabe, só
 sabe que vale a pena pagar o preço. Isto é nos filmes. E na vida real? Também é assim que acontece?


domingo, 24 de junho de 2012

Zum zum zum das letras


"A, B, C, D, E... Mas, será que alguém imagina que esses sinaizinhos - sim, eles mesmos! - nem sempre concordam com o jeito como são usados?
Pois foi exatamente isso que o senhor Alfabeto descobriu no dia em que teve a incrível ideia de convidar todos os sons do mundo para uma festa memorável, rompendo as regras de sua própria casa, sempre tão organizada, para homenagear suas vinte e seis hóspedes, as queridas letras. Quando anunciou que o som estava liberado, muitos sinais até se contorceram de espanto e colaram nos pontos de exclamação que começavam a chegar. Pudera! De tão acostumadas a somente obedecer aos chamados da Língua Portuguesa, as letras levaram um susto e tanto quando entenderam que, pela primeira vez, poderiam falar o que bem entendessem!
E foi assim que começou todo esse zum-zum-zum."

É o que se lê na contra-capa.
Descobri o blog da Silvana no ano passado, já nem me lembro como. Só sei que fiquei cativada pela forma dela escrever, simples e divertida, através de profundos jogos de palavras que tornam tudo tão poético.

"Nos dias em que sou atleta
Pedalo sem esquecer da meta
Nos dias em que sou poeta
É o vento que conduz minha bicicleta"

Sou uma leitora perfeitamente anónima, pois deixei-lhe apenas um ou dois comentários em todo este tempo. Sorte a minha que deixei o último num post que ela publicou antes de decidir sortear o livro que acabava de lançar, Zum zum zum das letras. E, assim, sem me aperceber e sem sorteio, quando me fui actualizar no seu blog, vi que eu e a Eunícia tínhamos sido presenteadas com o livro.
Faltam-me adjectivos para classificar a minha leitura e só me ocorre mesmo repetir as palavras que uma menina de 6 anos lhe dirigiu e perguntar: de onde você tira essas ideias espetaculares? É mesmo. Tenho lido imensos autores que fazem autênticos e incríveis jogos com as palavras, mas nunca tinha lido ninguém que conseguisse ir tão longe e brincasse com as próprias letras!
Adorei! Obrigada Silvana!

sábado, 16 de junho de 2012

Sonho vs realidade


Cansada de imaginar. Ansiosa por viver.
Contudo, grata pela imaginação e grata pela realidade.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Todos os dias é assim



Ando cansada. Mas feliz, não duvidem! É que a minha rotina diária tem sido cansativa. Com dois part-times e os dias mais compridos da primavera, quando vou buscar a minha carracinha é sempre igual: ao fim da tarde lá vamos nós jogar à bola. Banho. Jantar. E passeio a pé. Mas vale a pena. Vale mesmo a pena!


É por isso que eu acho que todas as crianças deveriam de crescer junto da natureza. A mim parece-me que é à natureza que todos pertencemos e é com ela que devemos viver ligados. Todos nós precisamos de espaço e as crianças então nem se fala.

 

Na sociedade moderna, a maioria de nós vive em cidades e em apartamentos, confinados a um espaço exíguo. Um espaço que tem de estar impecavelmente limpo porque não há tempo para perder com limpezas causadas por descuidos infantis.


Um dia destes fui visitada por uma senhora. Uma mulher muito bonita, com quase 50 anos, mas muito vistosa. Sempre viveu em Lisboa e em grandes apartamentos de luxo. Ao entrar, tive de desviar a bola do chão e desculpar-me pelo aspecto das paredes, que estão a reclamar uma pintura há um tempo, bem como pelos quadros descentrados na parede. É que tínhamos estado a jogar à bola, eu e ele. E ela respondeu: "Que sorte tu tens, já viste? A tua mãe joga à bola contigo. Eu nunca brincava com os meus filhos dentro de casa com medo de que sujassem alguma coisa. E hoje bem me arrependo. Às vezes dá-me saudades e gostava que o tempo voltasse atrás pra poder fazer as coisas de outra maneira."


Pois eu cá não tenho problemas desses! Brinco e brinco mesmo. Sinceramente, acho que as crianças não têm culpa de viverem em espaços pequenos e elas precisam de extravasar. Por isso não me importo com quadros descentrados que depois se consertam, com paredes manchadas que depois se limpam, com camas de laterais separadas que depois se colam, e por aí fora. E isso nada tem a ver com indisciplina e má educação. Adoro vê-lo cheio de energia, adoro vê-lo a mostrar-me as habilidades novas, adoro rebolar com ele, adoro explorar o campo com ele. Claro que isso exige cuidados redobrados a examinar o corpo dele, não vão aparecer bichos ou corpos estranhos, muitos banhos e muita roupa lavada. É uma bênção. É por isso que continuo à espera...

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sábado, 9 de junho de 2012

Nós os dois

 Desengane-se quem pensa que são necessárias artimanhas da imaginação para a minha carracinha comer salmão. Não, salmão grelhado é daquelas comidas que não têm engano. Mas desta vez resolvi variar. Cozi uma posta e enfeitei conforme a receita para o dia da criança. "Mãe, os olhos não estão iguais à fotografia. Mãe, a boca é com outro legume. Mãe, o nariz é com tomate cereja. Assim não gosto." Mãe... mãe sofre, é o que é. E se não gostou, disfarçou bem, porque comeu e repetiu, eh eh.

E depois do jantar, agora no horário de verão, temos sempre direito a uma voltinha pelo quarteirão. Apesar de cansada do trabalho, sabem sempre bem estes momentos. Divertimo-nos imenso e conversamos ainda mais. Tecemos considerações acerca do avermelhado do céu enquanto o sol se põe; observamos o gato que, aos saltinhos, mói o rato que tenta, em vão, fugir; olhamos para os passarinhos que parecem querer vir ter connosco; cumprimentamos as pessoas que passam por nós e por aí vai, até a noite cair e serem horas de ir para a cama...

terça-feira, 5 de junho de 2012

Acreditar




Acredito que este livro ainda me vai ser muito útil...

sábado, 2 de junho de 2012

Coragem = agir com o coração


Cerca das quatro horas da madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre a água! Assustados, puseram-se a gritar, julgando ser algum fantasma. Mas Jesus logo lhes falou e os acalmou: " Não tenham medo!" Então Pedro gritou-lhe: "Senhor, se realmente és tu, manda-me ir ter contigo caminhando sobre a água." "Vem", disse Jesus. Pedro saiu pela borda do barco e caminhou por cima da água em direcção a Jesus. Mas, olhando em torno, sentindo o vento forte, ficou apavorado e começou a afundar-se: "Senhor, salva-me!" Logo Jesus lhe estendeu a mão e o socorreu: "Homem de pouca fé, porque duvidaste?" Quando subiram para o barco, o vento cessou. Os outros ficaram cheios de espanto: "Realmente, és o Filho de Deus!"
Mateus, 14, 25-33


Se queres andar sobre a água, tens de sair do barco.

Cada um guarde para si esta mensagem e a aplique na sua vida conforme a recebeu.