quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Tudo o que sei é que quando tudo parece fechado, Deus pode abrir caminho.
 

 Quando tudo parece escuro, Deus pode iluminar.



Quando parece que estamos sós, Ele aí está connosco.



Quando tudo parece perdido, Ele é a nossa bússola.



Quando nos esquecemos de tudo isto, Ele relembra-nos, seja de que maneira for, porque Ele não nos deixa cair no buraco fundo, frio e escuro sem estender a mão para nos socorrer.



Quando tudo isto parece teoria, só quem está fraco sabe que isto é vida.



E quem tem medo? Quem tem medo, diz a Palavra, não foi ainda aperfeiçoado no amor de Deus. Porque, vejamos, o medo é o sentimento de fraqueza objectiva e subjectiva, mas nem sempre o medo é objectivo pois, já repararam que, na maioria das vezes, o que o medo imagina é quase sempre maior do que a coisa que se teme? Não é verdade? Quem pode dizer o contrário? Posto isto, quem tem medo e permanece nele, vive com a certeza de estar desprotegido.



É por isto que aquele que teme ainda não foi aperfeiçoado no amor de Deus, pois se alguém crê no amor absoluto e fiel de Deus, esse não teme mais nada. Mais forte do que o medo como certeza de estar desprotegido, terá de ser a certeza do cuidado do amor do Pai que nos ama.


Não digo isto para condenação de ninguém, não digo isto para que quem está fraco e abatido se julgue miserável por não confiar suficientemente em Deus. Digo isto para edificação! Porque eu, filha imperfeita, também fui socorrida por estas palavras que se transformaram em vida no meu coração. Porque todo aquele que está em pé pode cair. E quando cai, só o coração do Pai o pode levantar.



E por isso sou grata. Porque, ainda que a vida grite o contrário, guardo esta certeza dentro de mim, a certeza de que até aqui tenho sido amparada e irei sempre sê-lo. Isto é fé. E fé é não ver o milagre acontecer, mas crer que ele pode acontecer. E quando vemos, ele já aconteceu! E depois só nos resta ficar de boca aberta e olhos brilhantes de espanto, alegria e agradecimento. Mais uma vez, o milagre aconteceu.

domingo, 18 de agosto de 2013

Um olhar e a história de uma maçaneta



Era uma vez uma maçaneta que, nos seus tempos de glória, fez furor com a sua forma redonda, metalizada, ergonomicamente trabalhada e elegante. Muitas mãos, ao longo dos anos, lhe alisaram a superfície, muitas mãos a acariciaram para fecharem a porta a que pertencia. Essa porta podia também contar muitas histórias. Histórias de amor a que deu guarida, histórias de lágrimas que escondeu, histórias de gritos que abafou, histórias de risos que partilhou. Mas isso não interessa agora, porque é da maçaneta que falo. Bom, um dia, alguém (eu) decidiu que o seu tempo tinha chegado ao fim. Não que não gostasse dela, mas queria conferir um ar novo à porta e ao recanto que ela escondia, o recanto onde ainda se sonhava. Até que outro alguém veio do outro lado do Atlântico e sabendo da intenção de ela ser substituída por algo novo, exclamou com toda a convicção que isso não era algo bem feito, porque a maçaneta era LINDA! Com todas as letras e com toda a força do seu coração, elogiou tanto a maçaneta obsoleta, que ela ainda ali está. E estará. Pois, o poder de um olhar está em ver algo deslumbrante onde outro olhar vê o velho e o gasto. E como o que prevalece é o bem, o dar valor ao que se tem e atribuir-lhe beleza, este novo olhar veio transformar o destino desta velha maçaneta, que voltou aos seus tempos de glória... pelo menos cá em casa!
 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Penso...


Já andamos todos a reclamar do Verão, em especial do calor excessivo. Já andamos muitos de olho no Outono que aí vem porque, de facto, o tempo passa a correr e se ontem era Ano Novo, amanhã já é Natal outra vez. Bom, a verdade é que há alturas no dia que já fazem lembrar o Outono: o dia mais curto, o brilho do sol que já não é tão acastanhado do calor, a aragem fresca que sopra ao início da noite, o céu mais azul e com nuvens branquinhas... Ainda falta mais de um mês, mas já se fala nas folhas e nas cores do Outono.
Tudo bem, eu adoro o Outono. O que me salta neste pensamento é que realmente nunca estamos satisfeitos com o que temos. Quando estamos no Inverno, suspiramos pela Primavera. Quando estamos na Primavera, suspiramos pelos dias longos e quentes na praia ou no exterior. Quando estamos no Verão achamos o calor cansativo e suspiramos pela frescura e pelo descanso do Outono. Quando estamos no Outono, suspiramos pelo Inverno por causa do Natal.
Em jeito de conclusão, que tal sermos como as crianças, que o que fazem de melhor é usufruírem do momento e tirarem dele o melhor partido?!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Coragem para ter paz


sábado, 10 de agosto de 2013

Aprendendo a voar


Quando você chega ao fim de toda a luz que conhece, e está para dar um passo na direção das trevas do desconhecido, fé é saber que uma de duas coisas acontecerá: ou haverá onde pisar, ou você será ensinado a voar.
                                                                                                                 Patrick Overton, educador e orador

Eu ainda estou a aprender...



quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O único caminho é para cima


Também quero lá chegar...

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Tornando a vida mais bela...


É giro como pequenos gestos, pequenas mudanças, pequenos projectos, podem dar uma lufada de ar fresco ao dia-a-dia. Viver num apartamento não tem de obrigar a, forçosamente, ter uma entrada desprovida de cor e de diversidade. Ainda que continue a não gostar da minha entrada e a querer vivamente mudar a cor à porta (!), tento dar-lhe um ar mais convidativo para quem cá chega. E desta vez foi tempo de reaproveitar um porta pousa tachos que tenho há quase vinte anos (!), já sem a cor original, já sem os pousa tachos, mas com a forma original que pode ser bastante útil. E está a ser. Na minha entrada. Ainda que com um look um tanto ou quanto kitsch, eu gosto. A carraça gosta. E o importante é sentirmo-nos bem com aquilo que de bom conseguimos mudar na nossa vida.


sábado, 3 de agosto de 2013

Última actualização tardia

 
 Para quem acompanhou a "odisseia columbófila nabantina", fiquei em falta com as actualizações, em parte devido ao facto de ter perdido parte das fotos, não sei como... Mas eis aqui as que sobraram, e que ilustram bem o que já me tinham dito: que os pombos bebés são criaturas muito feias. Subscrevo.


Quem disse que tudo o que é pequenino é bonitinho, venha falar comigo!


Aqui não quiseram dar as caras para a foto. Talvez estivessem amuados, porque os pais nunca mais vinham com comida e o calor abrasava.


 
Aqui já se pareciam pombos, enfim. Aquelas penugens amarelas são os últimos resquícios de uma meninice que não volta mais (não acontece só aos humanos...) e que lhes emprestam o ar da sua graça.
 

 
 E aqui já tinham lançado asas à aventura dos primeiros voos, e mudaram de parapeito, para a janela oposta, a do meu quarto. Só dei por eles quando, à noite, fui a baixar as persianas e elas fecharam todas tortas. Estranhei e quase praguejei, porque não me vinha nada a calhar mais uma despesa agora ao ter de arranjar uma persiana. Levantei, baixei, novamente torta. Socorro! Abri a janela, levantei a persiana mais uma vez e lá estavam eles, um em cima do outro, pelos vistos a posição preferida para dormir. O mais curioso é que, diante de tanto sobe e desce persiana, eles não saíram do mesmo lugar. Oh criaturas estranhas! Mas bom, deles só resta ainda algum cocó esquecido para limpar, porque já mudaram de residência definitivamente. Ficou a experiência, muito interessante, de ter presenciado o nascimento de uma ave, um privilégio sem dúvida.