sábado, 29 de dezembro de 2012

Feliz 2013


Que 2013 seja um ano de grandes realizações,


projectos bonitos,

e alegres colheitas.
Que seja repleto de tudo o que é bom na vida de cada um!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Até ao lavar dos cestos...


... ainda é vindima.


Que é quem como quem diz: apesar de ter já passado o grande dia, gozamos ainda os últimos dias até ao Dia de Reis.


Até lá, as decorações mantêm-se, as velas e luzes encantam, os doces comem-se e a festa celebra-se.


Depois a vida volta ao normal e começa a procurar-se encanto noutras coisas, porque não se pode viver sem cor, sem alegria e sem o coração a bater.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Está quase...


 Os reis magos aproximam-se da cabana e o menino Jesus está quase a nascer. Todos os dias há movimentação no presépio e na casa toda. O grande dia está a chegar...


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Do verde e de outras cores
















Para quebrar a monotonia destes dias cinzentos.
A mata, sempre tão linda e apetecível. Sempre diversificada e acolhedora. Sempre quente e fresca. Tudo no mesmo dia.
O gelo ainda não tinha derretido às quase 3h da tarde nos sítios onde o sol ainda não tinha batido, mas fazia calor nas clareiras onde ele abundava.
Sempre mágica.

sábado, 15 de dezembro de 2012

A nossa grinalda



 
 A crise tem dado muito que falar e que pensar. Muitos sentem-se frustrados porque não podem comprar o que queriam, porque não podem oferecer o que desejavam, porque não podem adquirir o que ambicionavam. Outros sentem-se desesperados porque se sentem injustiçados por governos tão desgovernados que afinal só têm governado os próprios umbigos. Outros sentem-se à toa, sem saberem muito bem como reagir diante da nova situação que atravessam, a de terem passado de "cavalo para burro". Outros dão voltas à imaginação e conseguem ultrapassar razoavelmente a tão badalada crise com artimanhas e engenhos da criatividade e lá continuam, de sorriso nos lábios. Outros há que, alheios à crise, ainda não a sentiram e debatem-se com a azáfama habitual desta altura do ano, que é a correria louca às lojas, os muitos embrulhos, as muitas preparações culinárias, as muitas canseiras a que esta quadra obriga. E sorte temos nós em vivermos no hemisfério norte, caso contrário, acabaríamos o dia exaustos e alagados em suor. Outros há também, mas não os chamo para aqui, e são aqueles que passam fome e privações de muita espécie.
 

É como se estivesse a ver um filme. Vejo todos estes cenários e tento não me deixar atingir por nenhum, excepto pelo último, mas esse será para um outro capítulo da minha vida... Bom, por enquanto, não me sinto frustrada por não poder comprar isto ou aquilo porque não é o que se pode comprar com dinheiro o que realmente me satisfaz. Tento não me sentir revoltada porque ainda creio que, no meio deste desgoverno, há um propósito maior do qual os justos sairão vencedores. Também não me sinto à toa porque tenho um alvo a atingir e não é a crise que vai alterar a essência do que sou, antes vai continuar a edificá-la de modo a fortalecer os aspectos positivos. E também não me quero atarefar demasiado. Os que me rodeiam, merecem o melhor de mim, mas o melhor de mim, nesta altura da vida, terá de ser doado com calma e simplicidade. Nem todos aprovam e apreciam esta atitude. Mas correr para quê? Cansar para quê? Para mostrar trabalho feito, para ninguém pôr defeito nesse trabalho, para...? Já Marta se afadigou com tantas tarefas, mas foi Maria quem ficou com a melhor parte, que foi ficar sentada aos pés de Jesus, a ouvir as suas histórias e a sentir a sua presença (Lucas 10,38-42). E aos pés de Jesus me sinto eu também com a minha carracinha, enquanto colamos rendas à volta de postais enviados por pessoas queridas e os penduramos pela casa. Dá um ar alegre e festivo e melhor que tudo, permite-nos ter tempo para fazer as coisas com calma, serenidade, conversas, risos e muita imaginação. Assim vale a pena.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O nosso arranjo de Natal


A perspectiva é de passar a noite de Natal sem ele este ano. Pela primeira vez. Mas em vez de desanimar, abraço tudo pelo lado positivo.


E até lá, vamos construindo o nosso Natal todos os dias e todas as noites, com muita conversa, muita diversão e muitos trabalhos.


Reina a paz e o prazer de saborear cada momento que nos une. É isso que importa. Isso e ir fazendo coisas bonitas com as nossas mãos. Com as pinhas pequeninas que trouxemos da Mata, decorações de anos anteriores e restinhos de renda colados a umas tealights, fizemos a festa nessa noite.


É este o nosso Natal, construído por nós. Paz, Amor, União, Alegria, Luz e trabalho empenhado.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Bola de Natal

 
Era suposto ser um aromatizador natural para pendurar no armário ou numa porta, mas ele achou-a tão engraçada, que o encanto dele foi mesmo pô-la na Árvore de Natal, a rainha da casa nesta altura.

 
Não consegui contrariá-lo, tal era o deleite a olhá-la, ali pendurada. E foi tão fácil. Uma laranja, uma tira de tecido aos quadradinhos para atar de forma a dar para pendurar, e ir espetando cravinhos pelos espaços da casca. Trabalhinho chaaaaaato, este. Sim, já é trabalho de paciência ir espetando cravinho por tudo quanto é sítio livre, mas ter uma melguinha em cima (literalmente) de mim a querer (des)ajudar, é dose.

 
E pronto, aqui está mais um enfeite de Natal, sem eu dar por isso. Conforme se vão espetando os cravinhos, a laranja vai libertando sumo. Então a mistura dos dois odores deixa um cheiro delicioso nas mãos e na sala deixa um perfume suave e muito agradável durante vários dias.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Coroa de Natal


 Abriu oficialmente a época natalícia cá em casa. Já montámos e decorámos a árvore e vamos inventando umas decorações ao sabor do tempo que passa. Esta foi a coisa mais maluca que nos ocorreu. Aproveitar a capa velha de um volante de um carro, enrolá-la com lençóis da clínica e espetar uns enfeites de anos anteriores para dar uma graça. E assim fizemos uma coroa de Natal para pôr do lado de dentro da porta de entrada. Simples de executar para mãos pequeninas e um pouco desajeitadas e uma gracinha para nos alegrar. E já temos outras ideias na manga para pôr em prática...


sábado, 1 de dezembro de 2012

Bom fim de semana

 
Os tristes acham que o vento geme. Os alegres acham que ele canta.
Luiz Fernando Veríssimo


Desejo a todos um fim de semana cheio de alegres canções, serenos sentimentos e felizes contemplações.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

No mundo da fantasia

 Partimos sem destino. Ou melhor, o nosso destino era partir à descoberta. E fomos à procura.

 Entrámos no reino da humidade e da luz difusa e olhámos atentamente...

Não havia ninguém... Então demos um impulso vigoroso ao corpo, batemos os braços e voámos com os pássaros por sobre os telhados, rumo às nuvens fofas.

 Não é que não valesse a pena, mas não era para passar o dia a voar que tínhamos saído de casa. Então voltámos para os cheiros do verde e da terra e para junto dos outros animais. Haveria também por ali gnomos?

Continuámos sempre atentos... Mas nada, por enquanto. Um som aqui, outro ali, mas nada mais do que os animais comuns e as folhas a caírem das árvores. Onde estariam eles?

 Fomos atrás, não fossem aqueles dois humanos nada menos que dois trols disfarçados... Mas não, eram apenas um casal de ingleses simpáticos.

 Mas não desistimos da nossa busca! Procurámos por entre os cogumelos...

 ...debaixo das folhas...

 ...ainda soprámos por aqui, não fossem os malandros estar escondidos por entre os filamentos... mas não. Rimo-nos à brava com as cóceguinhas que estes pelinhos tão fininhos e macios faziam no nosso nariz, mas ainda não era hora de desistir.

 As mais duras batalhas são para os mais duros guerreiros. Dos fracos não reza a história. Quem procura sempre alcança. Blá blá blá. Menos palavras e mais acção! Que por aqui há quem não desista da luta e procure minuciosamente em cada canto e recanto por vestígios de vida fantástica.

 Bom, mas por enquanto, vida só mesmo a da flora que vamos descobrindo e explorando...

 E já não é nada mau! Ver tanta cor no Outono, é fantástico!

 Pena não ter trazido um saco para levar uns medronhos pra casa! Sim, de trouxinha às costas, havia de ser lindo, nós os dois a descer mata abaixo, a parecer os sete anões. Perdão, ele iria parecer um dos sete anões, eu, claro, a graciosa Branca de Neve. Isto para esclarecer e para que não restem dúvidas.

 E por entre bagas...

 ...e bugalhos...

 ...demos de caras com uma das casas dos smurfs!

 Eles só podiam andar por ali...

 Atenção... um barulho... um corvo a voar rasteiro... um esquilo a fugir... folhas a cair... atenção...

 A sério... o ar estava denso... os sentidos alerta... ele estava com medo, eu estava excitadíssima. Devagar... não faças barulho, não tenhas medo, está tudo bem... chiu...

Ora bolas, fugiu! Eu ia jurar que aquela coisa pequenina e rápida que vimos a passar era um smurf!!
 
Cansativa, esta aventura! Descansámos. Eu, depois de andarmos quilómetros; ele, depois de tamanha caminhada e de tantas emoções. Não vimos gnomos nem trols nem smurfs, oooohhhh... Mas o ambiente húmido e denso em algumas partes da caminhada faziam disparar a imaginação e fazer bater o coração mais rápido, especialmente o de criaturas mais sensíveis como a minha carracinha, eh eh. Lindo! O descanso dos guerreiros foi bem merecido.