segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vivendo e aprendendo


Quero viver e aprender vivendo. Sinto-me livre para acertar e para errar. Para rir e para chorar. Na volta, enquanto vivo, entre muitos erros vou encontrando muitos acertos. Tenho a minha consciência. Tenho Deus. E não tenho mais garantias nenhumas. Só o céu, que me espera, e até lá, tenho de viver. Sinto que a garantia para não errar é não viver as situações, e não viver já é errar. Isto serve para tudo. Parece confuso mas sei que faz sentido...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ses vs realidade

Não adianta chorar sobre o leite derramado. Não adianta estar sempre a olhar para trás e ver o que perdemos ou o que poderia ser diferente se tivéssemos feito outra escolha. Já aqui falei sobre as escolhas que vamos fazendo ao longo da nossa caminhada e de como não adianta andarmos inquietos diante dos "ses" da vida.
Isto porque, com convicção afirmo: não há "ses", há a realidade. E a realidade é a única coisa que temos e com a qual temos de lidar!
Façamo-lo da melhor maneira possível, de forma a ultrapassar todos os obstáculos e a sermos felizes, com aquele tipo de felicidade em forma de paz, que nos faz sorrir por dentro.

sábado, 12 de novembro de 2011

S. Martinho


Adoro os trabalhos que eles fazem na escolinha e no atl. Ontem, no dia de S. Martinho, eles comeram castanhas e provaram... groselha, pois está claro! Adoro o pormenor da groselha. Já que não se pode beber vinho, pelo menos que a cor seja parecida! E digam lá se aquela Maria Castanha não é linda? Todos os anos fazem uma diferente e cada uma é mais bonita que a outra. É bom viver a alegria simples das crianças.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Felicidade

Obrigada pelas vossas palavras de carinho e cuidado. Fazem tão bem! De facto, acho que nunca estive tanto tempo em silêncio aqui neste blog. Ninguém se preocupe. Este tem sido um tempo de reflexão, de decisão, de morte para algumas coisas e renascimento para outras. A palavra que mais tenho usado neste tempo é a palavra "estranho", pois tudo me parece realmente estranho. Os factos da minha vida têm sido tão fora da minha normalidade, que tudo é novo e estranho, seja no bom, seja no mau sentido. Mas estou bem.
E o que me ocorre partilhar aqui hoje é fruto de algumas conversas amigas. Sabendo o que eu estou a passar e o que passei nestes últimos anos, há quem me pergunte como é que eu era feliz e ainda transparecia isso mesmo de forma convicta.
Não sei explicar. Só sei dizer o que já disse aqui, que sou sincera e que se passo o que passo, é porque de facto se passa! E a verdade é que, seja em que circunstância for, sou feliz. Fui e sou e creio que sempre serei. Porque acredito que a felicidade é mesmo um estado interior que é independente das circunstâncias à nossa volta. E acredito que essa é uma capacidade que me foi dada por Deus para eu aprender a sobreviver diante de certas circunstâncias, principalmente nos primeiros anos de vida, os cruciais. E creio que isto ninguém me tira. Posso estar triste, mas sou feliz. Pode uma coisa não ser perfeita na sua totalidade, mas sei sempre tirar partido dela, porque em tudo, nem tudo é mau.
E o ser feliz significa trazer dentro do meu coração a certeza da graça de Deus e toda a esperança que ela acarreta. Como não sorrir diante disto?

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Stand-by

Sinto a minha vida em stand-by.
Caminho devagar sobre a corda bamba, concentrada no meu equilíbrio para não cair. Consigo ver o outro lado, a outra ponta da corda, mas temo que a vara me desampare, apesar de no fundo saber que é dela que depende o meu equilíbrio e daí o meu empenho em manter-me firme. Quando lá chegar, aviso.
Entretanto, enquanto isto se passa metaforicamente, vou procurando inspiração e vida nos meus passeios pela mata, que a esta altura já tem o cheiro da humidade característico das chuvas que impregnam a vegetação e a terra. O cheiro é húmido, a cor é carregada, o ambiente é denso e envolve-me. Volto renovada...