segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mais estátuas vivas

Cu cu!
Cá estou eu novamente, para mostrar mais fotos do Festival de Estátuas Vivas, que ocorreu este fim-de-semana, em Tomar. É bom partilhar bons momentos. Espero que estejam confortáveis, tal como ontem.

Hoje continuamos pela Praça da República, onde havia um quiosque cheiinho de balões à espera das crianças. Daqueles que voam! E eu sempre adorei balões que voam. Para mim significavam magia, como era aquilo possível? E não sou só eu que sente esta atracção...

A minha riqueza também não lhes resiste. Deixou fugir o primeiro... OOOOHHHH!!!!!!!!


Mas depressa fomos buscar um, que quem os oferecia, estava ansioso de ver as crianças felizes. Nunca mais o largou, agarrando-se a ele quase como à própria vida. As primas e a colega das primas também tinham um. Era uma confusão de balões à nossa volta... E lá fomos nós, vendo as estátuas.

D. Gualdim Pais, o fundador da nossa cidade e D. Manuel I.



D. Ângela Tamagnini.

E rumo ao castelo, passou por nós um casal. A senhora abordou-me, meio curiosa: "Está a passar-se alguma coisa aqui na cidade?" Eu quase fiquei escandalizada. Como era possível não saber?! Mas claro, com boa educação respondi-lhe: "Sim, é o Festival de Estátuas Vivas." "Ah, e elas passam por aqui?" Rio tanto quando recordo esta parte! Mas continuei, obviamente educada: "Não, minha senhora, nós é que temos de ir ter com elas. São estátuas." "Ai, então temos de ir ver isso. Obrigada." E foi-se embora, toda animada. É engraçado como nós às vezes nem nos apercebemos do que dizemos, não é?


Um Templário à entrada do Castelo.

A minha incapacidade para resistir a imagens que vejo e capto desde criança e das quais nunca me canso.


O Infante D. Henrique, que por sinal é espanhol. Ouvimo-lo falar no final, quando estávamos a ir embora porque, no meio de tanta excitação, nem demos por ele. Imperdoável, mas ele apercebeu-se da nossa frustração e posou de propósito para nós e tirou foto com as crianças. Um Infante espanhol à séria.

Um Freire da Ordem de Cristo, aqui com música conventual a acompanhar o momento.


D. Filipe I (II de Espanha).



Continuo sem resistir.


E por último, o nosso Luís de Camões que, entre momentos estáticos, ia recitando poesia. Muitos aplausos, muitas moedas, muitas fotos, muitos agradecimentos, ele foi sem dúvida, uma estátua muito interactiva! Talvez não fosse suposto, mas ele era verdadeiramente simpático.


Luís de Camões estava mesmo aqui ao lado do nosso ex-libris. Fantástico.

E nós continuámos a nossa deambulação, depois de votarmos nas nossas estátuas preferidas. O vencedor iria ser anunciado no final da tarde de Domingo. Indecisas, a mana e eu tirámos dois papeis de voto cada uma. Num, ela votou no Camões e eu no Marquês de Pombal. Noutro, ela votou no Marquês de Pombal e eu no Camões. Somos irmãs, ou não somos?



As portas estavam a fechar-se. As urnas também já tinham fechado. As estátuas iam para a Praça da República ouvir o anúncio da vencedora. E nós não queríamos perder pitada.
Em terceiro lugar ficou o nosso Marquês de Pombal.
Em segundo lugar ficou Fernando Pessoa.
And the winner was... Luís de Camões!!!!!!!!
Lindo. Gostei. Foi bem merecido.
Ainda nos brindaram com mais três minutos de estátuas, findos os quais a organização soltou uma sonora música bem ritmada e aí é que foi pular. As estátuas tiraram a barriguinha de misérias destes dois dias de grande imobilidade.
A repetir.
Espero que para o ano apareçam todos os que visitaram este Festival e todos os outros que não puderam vir!
Beijos!

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