sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Flores e erva seca

Hoje também houve flores mas já não houve ovelhas. Mas houve beleza e cor. Se bem que muitas flores já vão adquirindo aquele ar vintage que advém da sua cor amarelecida pelo fim da época. Bonitas na mesma, porque todas as fases têm o seu encanto.


Mais uma casa velha. Hoje dei por mim a folhear um catálogo de uma agência imobiliária e a olhar com muita atenção para as páginas das casas em ruínas. Claro que, na sua aparência, uma casa neste estado não tem quase beleza nenhuma, mas a verdade é que me encantam a sua história representada nos traços arquitectónicos e as suas potencialidades futuras. Um mundo a imaginar.


E agora, digam que lá se eu não sou o sonho de qualquer sogro ou sogra! Como podem ver por esta afirmação, a minha auto-estima anda por dias bons...
É que, depois de um dia de trabalho, ao sol e a andar que nem uma moira, ainda fui limpar o quintal do sogro das ervas secas que por lá andavam espalhadas. O mérito pode não ser muito, é verdade, porque afinal, estando a erva seca, o peso não era nada de especial, mas acreditem, aquilo dava um grande mau jeito para carregar. Ficou um monte do tamanho do mundo - este da fotografia ainda não é o resultado final!
Agora é esperar por Outubro para fazer a borralheira. Adoro borralheiras! Aquele cheirinho no ar representa mesmo o Outono, o tempo das castanhas e das folhas no chão, das tardes mais frescas e do recolhimento a que convidam. Huuum, já me sinto aconchegada ante este prazer antecipado...

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