Deixei-o na escola novamente depois do almoço e saí de lá com um sorriso de orelha a orelha. Uma mãe ou um pai ficam com mais 100 anos de vida quando vêem um filho feliz!
Este ano não houve a angústia da separação como no ano passado, em que ele ficava a chorar no colo da educadora, de braçinhos estendidos para mim. Bem sei que passava logo a seguir, mas o meu coração ficava a chorar a manhã toda, até chegar a hora de o ir buscar para o almoço.
Este ano já está um senhor, e é ele quem consola os meninos que entraram de novo. E acorda todo excitado a querer ir para a escola. Desconfio que uma manhã destas já o vejo com o pequeno-almoço preparado, vestido e lavado e de mochila às costas, pronto a sair!
Hoje fez uma traquinice! Apanhou um gafanhoto e pô-lo dentro da mochila do Simão! Safadinho, esta minha riqueza. "Mas eu depois soltei-o, mamã. Porque não se mata a natureza." Lindo!
Estou quase a ir buscá-lo novamente. Deixei-o tão contente. Correu para o pátio mas não encontrou nenhum amiguinho. Voltou-se e veio a correr todo feliz porque tinha encontrado o Afonso. E o Afonso ficou todo contente ao vê-lo. Afaguei o cabelo do Afonso, recebi o meu beijinho da minha riqueza e fui embora consolada.
(A foto retrata uma das muitas brincadeiras dele. Põe tudo em polvorosa em casa do avô. Faz-nos ficar em fila a desfilar pelo terreno e cada um a tocar o seu instrumento. O avô fica com o tambor, eu com a pandeireta, ele com o acordeão, e quando o pai está, cabe-lhe o microfone! E se ousamos esmorecer, lá vai ele: "Vamos lá pessoal! Toca a cantar!" A quem é que ele sairá?)
O Miguel passa horas agarrado a um microfone imaginário (uma maraca, uma colher de pau,um tubo de plástico...)a cantar mil e uma canções. será genético?
ResponderEliminarBeijos a todos.
É capaz de ser, é! Daqui a uns anitos, quem sabe, temos aí uma banda das grandes, feita pelos nossos pequenitos. Eles são tão engraçados... Nós também cantávamos muito, lembras-te?
ResponderEliminarBeijinhos e obrigada pela tua presença.