Ontem foi assim, no meu trabalho. Até doeu. Cheguei a casa em mau estado. Poucos foram os bocados em que não choveu e o guarda-chuva de pouco me valeu em algumas situações, tal era o vento. Papeis molhados, pés molhados, tudo pingava.
Talvez seja por isso que, quem me ouve, me chame maluca. É que eu gosto de chuva! Repito: gosto de chuva. E frio, e vento, e trovoada, e casacos e só tenho pena que cá não neve. Gosto do Inverno, do tempo do aconchego à lareira a ver o lume crepitar. Não fico deprimida, talvez apenas um pouco nostálgica ou melancólica, mas deprimida, nunca! A chuva é revigorante. E ainda que limite os nossos passos no exterior, dentro de portas há milhentas coisas que se podem fazer e inventar.
Mais uma das minhas casinhas...
Das poucas vezes em que as nuvens carregadas não cobriram o Castelo de Ourém, ontem.
E foi assim até ao fim do dia. Cinzento e verde.
Mas hoje... amarelo! Enchemos a casa de amarelo! O sol brilhou e fomos novamente comprar flores. Foram estas que me luziram o olho.
A carraçinha quis também flores no quarto dele. Ia pôr este pequenino arranjo no meu, confesso, mas ele reservou para si este direito e eu não lhe resisti.
Desejo a todos um fim-de-semana luminoso.
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