terça-feira, 14 de julho de 2015

Pausa...











A tarde cai...
A casa está serena, é o que faz a ausência de crianças. Também sabe bem um momento assim. Calmo. Embora a disposição não seja a melhor... Alguma dor de garganta, algum frio apesar dos quase 30 graus que estão lá fora, mas paciência. O sol põe-se. E deste lado da casa, é vê-lo a amarelar as árvores e as casas lá ao fundo.
O vento uiva com força. Verão esquisito, este. Talvez daí as dores de garganta...
Na televisão passa um filme sobre jovens irreverentes que passam por delinquentes, apenas por não serem compreendidos. A dança é a mensagem; o corpo, mente e coração, o meio. Comovo-me. Penso na vida...
Nada como lutar pelo que se acredita. Quebrar as regras pode ser a regra. A algum lado se irá chegar. Importa acreditar, sempre. E não desistir...
Enquanto as flores abanam ao vento nas floreiras da varanda do meu 3º andar, penso na vida. E percebo que o meu ritmo é lento. Lento... Mas não por ser preguiçosa. É por querer saborear cada momento. Desfrutar e agradecer. Rápido, não consigo. Mas descobri que tenho andado rápido demais. Tão rápido, que também rapidamente cheguei à exaustão.
Assim, entre as flores da minha varanda na cidade e as cestas repletas de cenouras, curgetes e pepinos da horta, apercebo-me que o cansaço é enorme. Muito maior que tudo isto.
Não encostei à box, não baixei os braços, não desisti, estou apenas a descansar... :)

4 comentários:

  1. Lindo te ler e ver tuas maravilhosas fotos sempre! bjs, chica

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  2. Como te compreendo...
    Também acho que ando rápido de mais e aproveito de menos...
    Resta-me a horta... que me ajuda a calmar e a apreciar a beleza das coisas simples...

    Bj

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