É giro como pequenos gestos, pequenas mudanças, pequenos projectos, podem dar uma lufada de ar fresco ao dia-a-dia. Viver num apartamento não tem de obrigar a, forçosamente, ter uma entrada desprovida de cor e de diversidade. Ainda que continue a não gostar da minha entrada e a querer vivamente mudar a cor à porta (!), tento dar-lhe um ar mais convidativo para quem cá chega. E desta vez foi tempo de reaproveitar um porta pousa tachos que tenho há quase vinte anos (!), já sem a cor original, já sem os pousa tachos, mas com a forma original que pode ser bastante útil. E está a ser. Na minha entrada. Ainda que com um look um tanto ou quanto kitsch, eu gosto. A carraça gosta. E o importante é sentirmo-nos bem com aquilo que de bom conseguimos mudar na nossa vida.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Tornando a vida mais bela...
É giro como pequenos gestos, pequenas mudanças, pequenos projectos, podem dar uma lufada de ar fresco ao dia-a-dia. Viver num apartamento não tem de obrigar a, forçosamente, ter uma entrada desprovida de cor e de diversidade. Ainda que continue a não gostar da minha entrada e a querer vivamente mudar a cor à porta (!), tento dar-lhe um ar mais convidativo para quem cá chega. E desta vez foi tempo de reaproveitar um porta pousa tachos que tenho há quase vinte anos (!), já sem a cor original, já sem os pousa tachos, mas com a forma original que pode ser bastante útil. E está a ser. Na minha entrada. Ainda que com um look um tanto ou quanto kitsch, eu gosto. A carraça gosta. E o importante é sentirmo-nos bem com aquilo que de bom conseguimos mudar na nossa vida.
Etiquetas:
Casa
sábado, 3 de agosto de 2013
Última actualização tardia
Para quem acompanhou a "odisseia columbófila nabantina", fiquei em falta com as actualizações, em parte devido ao facto de ter perdido parte das fotos, não sei como... Mas eis aqui as que sobraram, e que ilustram bem o que já me tinham dito: que os pombos bebés são criaturas muito feias. Subscrevo.
Quem disse que tudo o que é pequenino é bonitinho, venha falar comigo!
Aqui não quiseram dar as caras para a foto. Talvez estivessem amuados, porque os pais nunca mais vinham com comida e o calor abrasava.
Aqui já se pareciam pombos, enfim. Aquelas penugens amarelas são os últimos resquícios de uma meninice que não volta mais (não acontece só aos humanos...) e que lhes emprestam o ar da sua graça.
E aqui já tinham lançado asas à aventura dos primeiros voos, e mudaram de parapeito, para a janela oposta, a do meu quarto. Só dei por eles quando, à noite, fui a baixar as persianas e elas fecharam todas tortas. Estranhei e quase praguejei, porque não me vinha nada a calhar mais uma despesa agora ao ter de arranjar uma persiana. Levantei, baixei, novamente torta. Socorro! Abri a janela, levantei a persiana mais uma vez e lá estavam eles, um em cima do outro, pelos vistos a posição preferida para dormir. O mais curioso é que, diante de tanto sobe e desce persiana, eles não saíram do mesmo lugar. Oh criaturas estranhas! Mas bom, deles só resta ainda algum cocó esquecido para limpar, porque já mudaram de residência definitivamente. Ficou a experiência, muito interessante, de ter presenciado o nascimento de uma ave, um privilégio sem dúvida.
Etiquetas:
Animais
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Arrumação de malas
Hoje trago uma ideia que vi, penso que no Pinterest, e que pus logo em prática, porque é daquelas coisas que me faz perguntar: mas como é que eu não pensei nisto antes?! Pois, sempre tive um certo problema em arrumar as minhas malas. Então nos últimos anos, em que me ofereceram imensas, o problema aumentava de dimensão. Durante muito tempo mantive-as escondidas dentro de um caixote de cartão. Mas como lhe punha coisas em cima, era um custo procurar uma nova mala que decidia usar para aquele dia. Com o passar do tempo, para além das malas se irem espalmando com o peso, o próprio caixote começou a desmantelar-se. Então, resolvi fazer o "monte" dentro do roupeiro. Não melhorou, mas pelo menos estavam mais acessíveis, uma vez que não lhes punha nada em cima. Até que vi esta ideia. E adorei!
A mim, serve-me na perfeição. Isto da idade tem os seus quês e um dos quês é começar a guardar algum "lixo". Certo, mas desta vez deu resultado e fiz jus ao "guarda o que não presta, saberás o que te é preciso". Bastou aproveitar as argolas das cortinas de banheira que vêm sempre na embalagem, mas que acabam por não ser precisas porque as da cortina antiga ainda servem, e voilà.
Etiquetas:
Casa
sábado, 27 de julho de 2013
Tudo é amor quando feito em amor
Em casa de Marta e Maria
A caminho de Jerusalém, Jesus e os discípulos chegaram a um sítio onde uma mulher chamada Marta os recebeu em casa. Maria, sua irmã, sentou-se no chão ao pé de Jesus, ouvindo o que ele dizia. Marta, porém, andava atarefada com muitos serviços e, indo ter com Jesus, observou-lhe: "Senhor, achas bem que minha irmã me deixe sozinha a fazer o trabalho todo? Diz-lhe que venha ajudar-me." "Marta, Marta, como tu te deixas prender por tantas coisas! Há só uma que é necessária. Maria escolheu bem. Não a quero privar disso."
Lucas 10, 38.

Já tanto se falou acerca destas duas personagens... Confesso que já cheguei a nutrir maior simpatia por Maria, a que se deleitava aos pés de Jesus, a ouvi-lo. Para mim, isso significava adoração. Contudo, se não fosse por Marta, todos morreriam de fome. Alguém tinha de fazer o almoço caso contrário, não haveria ninguém para adorar. Uns acusam Marta de se afadigar demais, outros acusam Maria de ser preguiçosa. Uns louvam Marta por ser a esforçada e a que mostra trabalho, outros louvam Maria por ser a adoradora.

O certo é que, esta semana, ao passar por uma igreja, vários posters à entrada chamaram-me a atenção. Percebi que falavam de Marta e Maria. Mas um fez-me voltar atrás para ler com mais atenção e dizia tão simplesmente isto:
Marta e Maria
duas formas de amar

Remeto para o título deste post.
No mais, desejo a todos um fim de semana cheio de amor, seja ele revestido de que forma for!
A caminho de Jerusalém, Jesus e os discípulos chegaram a um sítio onde uma mulher chamada Marta os recebeu em casa. Maria, sua irmã, sentou-se no chão ao pé de Jesus, ouvindo o que ele dizia. Marta, porém, andava atarefada com muitos serviços e, indo ter com Jesus, observou-lhe: "Senhor, achas bem que minha irmã me deixe sozinha a fazer o trabalho todo? Diz-lhe que venha ajudar-me." "Marta, Marta, como tu te deixas prender por tantas coisas! Há só uma que é necessária. Maria escolheu bem. Não a quero privar disso."
Lucas 10, 38.
Já tanto se falou acerca destas duas personagens... Confesso que já cheguei a nutrir maior simpatia por Maria, a que se deleitava aos pés de Jesus, a ouvi-lo. Para mim, isso significava adoração. Contudo, se não fosse por Marta, todos morreriam de fome. Alguém tinha de fazer o almoço caso contrário, não haveria ninguém para adorar. Uns acusam Marta de se afadigar demais, outros acusam Maria de ser preguiçosa. Uns louvam Marta por ser a esforçada e a que mostra trabalho, outros louvam Maria por ser a adoradora.
O certo é que, esta semana, ao passar por uma igreja, vários posters à entrada chamaram-me a atenção. Percebi que falavam de Marta e Maria. Mas um fez-me voltar atrás para ler com mais atenção e dizia tão simplesmente isto:
Marta e Maria
duas formas de amar
Remeto para o título deste post.
No mais, desejo a todos um fim de semana cheio de amor, seja ele revestido de que forma for!
Etiquetas:
Deus
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Céu azul carregado de Inverno
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Como este homem me entende! Não é preciso viver no mundo da Lua ou dois palmos acima do chão ou em constante levitação. Mas... uma vida sem sonhos, definitivamente, é uma vida com o seu quê de vazio! Assumo: adoro este homem, porque ele entende-me!
Sonhos e risos para todos os que passam por aqui.
Sonhos e risos para todos os que passam por aqui.
Etiquetas:
Momentos
terça-feira, 23 de julho de 2013
É verdade...
... as coisas mais simples são as mais surpreendentes e as mais belas.
Após um passeio pelo Pinterest, fiquei surpreendida com a simplicidade desta vela, que ainda traz consigo a alegria de me fazer lembrar coisas boas da minha infância, que remontam ao tempo em que dormia na casa da aldeia do meu pai, num quarto ainda interior e que me amedrontava um pouco. Por esse facto, costumava dormir com uma candeia acesa toda a noite. Então esta vela, que hoje aqui apresento, não é nada mais do que o princípio básico da candeia: um recipiente, azeite e um pavio.
Aqui, o recipiente é um frasco de conserva usado, apenas obedecendo a um artifício com o arame (um clip) para manter o pavio centrado. Não sei se a foto é suficientemente explícita, e eu também não sou suficientemente artista para fazer a obra perfeita, mais ainda assim consegui e continuo encantada com a beleza da transparência de um simples frasco, que deixa ver o brilho lindo do azeite iluminado. Talvez simplifique tapar o frasco com a tampa, fazendo um furo ao meio da mesma por onde passará o pavio... São ideias. Todas simples, baratas e fáceis de concretizar. E que mudam toda uma perspectiva e todo um ambiente.
São coisas destas que de facto me encantam, me animam e me dão esperança!
Etiquetas:
Receitas caseiras e ecológicas
domingo, 21 de julho de 2013
Verão
Agora que o Verão veio com aquilo que lhe diz respeito ou seja, o sol e o calor intenso, e também dias compridos e mais livres de trabalho, é altura de aproveitar bem o tempo e refrescar junto à piscina dos amigos. Que bem que se está...
Continuar a alegrar a casa com flores frescas, compradas no mercado a pessoas alegres e simpáticas... E como eu gosto disso.
E, claro está, refrescar a barriguinha com doces frescos, que o forno não apetece por estas alturas. E este aqui é bem simples. Veio na revista Continente Magazine e deixo aqui a receita.
Ingredientes:
se não tiver restos de bolo, compre um bolo da avó já fatiado
1 embalagem de natas
1 embalagem de lemon curd - ora, eu fiz o meu, que é bem simples: sumo de 1 limão, 1 ovo, 100 grs. de açúcar, 1 colher de chá de manteiga - mistura-se tudo, excepto o ovo, e leva-se a ferver durante 3 minutos. Bate-se o ovo com vara de arames e junta-se ao preparado fervido, em fio. Volta ao lume, desta vez brando, até engrossar e desliga-se o lume antes de começar a ferver.
4 pêssegos
hortelã q.b.
Bater as natas, juntar o lemon curd e envolver bem.
Depois é só cortar os pêssegos em fatias e, num prato bonito, fazer camadas alternadas de fatias de bolo, mousse de limão, fatias de pêssego e raspa de limão. Se gostar, polvilhe com hortelã picada (eu adoro) e sirva.
Simples, reconfortante e refrescante. Assim sim, até eu, que não sou fã do Verão, lhe iço a bandeirinha da paz!
Continuar a alegrar a casa com flores frescas, compradas no mercado a pessoas alegres e simpáticas... E como eu gosto disso.
E, claro está, refrescar a barriguinha com doces frescos, que o forno não apetece por estas alturas. E este aqui é bem simples. Veio na revista Continente Magazine e deixo aqui a receita.
Ingredientes:
se não tiver restos de bolo, compre um bolo da avó já fatiado
1 embalagem de natas
1 embalagem de lemon curd - ora, eu fiz o meu, que é bem simples: sumo de 1 limão, 1 ovo, 100 grs. de açúcar, 1 colher de chá de manteiga - mistura-se tudo, excepto o ovo, e leva-se a ferver durante 3 minutos. Bate-se o ovo com vara de arames e junta-se ao preparado fervido, em fio. Volta ao lume, desta vez brando, até engrossar e desliga-se o lume antes de começar a ferver.
4 pêssegos
hortelã q.b.
Bater as natas, juntar o lemon curd e envolver bem.
Depois é só cortar os pêssegos em fatias e, num prato bonito, fazer camadas alternadas de fatias de bolo, mousse de limão, fatias de pêssego e raspa de limão. Se gostar, polvilhe com hortelã picada (eu adoro) e sirva.
Simples, reconfortante e refrescante. Assim sim, até eu, que não sou fã do Verão, lhe iço a bandeirinha da paz!
Subscrever:
Mensagens (Atom)