E se eu te pedisse para dizeres todas as coisas que amas, quanto tempo levaria para dizeres o teu nome?
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
Férias...
Adoro o sentimento de quietude que se tem ao fim de um dia em que se conseguiram realizar tarefas pendentes, tornando-o num dia cheio e bem sucedido. Adoro a paz que se sente ao ter a cozinha a cheirar a limpo, os vidros lavados, e a promessa de limpeza de vasos e flores para o dia seguinte. Adoro o conforto de poder descansar calmamente no sofá à noite e inspirar-me pela parte fantástica do mundo da internet. Saber que ao meu lado descansa o cesto da manta de Outono, ainda por terminar e o cesto da roupa por remendar, tarefas domésticas que muito prezo mas que talvez guarde para serões maiores e mais frescos. Sabe bem saber que elas me aguardam, que não há pressas em terminar tarefas que têm o dom de apaziguar a minha alma por vezes cansada ou abatida. Por agora, resta-me gozar o tempo livre que as férias me oferecem. Geri-lo como melhor me convém, saboreando cada aventura com a minha carracinha, com a família, com os amigos, comigo mesma. Não tem sido fácil, mas tem sido possível, e isso por agora basta-me.
Alternado com fases em que me apetece mudar de vida, deixar de ser quem sou, viver noutro lugar, abraçar um outro projecto, o mais sensato mesmo é abraçar o que me prende, é agradecer pela minha casa, pela minha varanda de brisas frescas, pelas minhas pessoas, pelo meu trabalho, pelo dia de hoje. Entretanto, enquanto a vida parece permanecer igual a todos os dias, vou enfeitando-a para a tornar mais bonita e fácil de abraçar. Que os dias possam correr assim, sem grandes dores, com muitos amores e sempre, mas sempre, com a presença do Pai, a quem quero conhecer mais e melhor, na certeza de que Ele me adoptou e me deu o nome de filha.
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segunda-feira, 31 de julho de 2017
Bom dia!
« [Eu e a vida]
Sempre nos demos bem. Nunca disputámos brinquedos, nunca lhe gritei porque tinha fome, nunca lhe chorei porque arranhei o joelho, e jamais lhe pedi que se marcasse com um ponto final, porque sempre fui mulher de vírgulas.
E lá íamos nós, eu e a vida, sempre seguras, sempre satisfeitas, sem nada a pôr nem a tirar. Ora a vida que me foi dada, deu-me a mim, também, muito do que tenho. Deu-me uma casa onde o chão se desenha em calçada, e os prédios se pintam em tons alegres que se preenchem do fado cantado com corpo e alma. Deu-me uma família que se alarga para além do sangue, dias azuis e mergulhos no mar, pastéis de nata, noites estreladas, bolas-de-berlim nas mãos, areia quente nos pés, pores do sol para acolher memórias, e manhãs de inverno para abraçar o dia. Mas acima de tudo, Quem me deu a vida, deu-me, também, a escolha de a fazer viver.»
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Quem tem amigos tem tudo
A tarde caía. Ventava imenso. O trabalho estava feito e era hora de descansar um pouco. Sempre que posso, aproveito para relaxar, criar boas memórias para mim própria. E a esplanada na zona ribeirinha convidava a sentar e a saborear uma bebida demorada. O vento continuava forte. Pousei a minha Country Living em cima da mesa e comecei a sonhar com um viver devagar que só quem procura a quietude pode usufruir. Na mesa em frente, um grupo familiar conversava animadamente. De várias faixas etárias, pressupus que alguns dos membros estivessem de férias e ali punham a conversa em dia. Na mesa ao lado, um casal, que supus ser de holandeses, conversava discretamente enquanto bebericavam a sua cerveja. E na outra mesa, um grupo de três mulheres que me fizeram ter orgulho na raça. Talvez todas com bem mais de 40, eram bonitas sem serem vistosas, cada uma com a sua especificidade e conversavam, concentradas umas nas outras e na conversa que desfiavam, como só as mulheres sabem fazer. Naquela mesa, o que vi foi aquilo que muitas vezes se lê por aí, que ir tomar café com uma amiga vale mais do que ir a um psicólogo e fica mais barato e outros pensamentos que tais. O que vi ali foi apoio, união, beleza enfim, tudo o que a amizade dá e a amizade traz.
E eu ali, sozinha na minha mesa, na minha leitura, nos meus pensamentos, a observar com os olhos, mas a maior parte das vezes com o coração.
Há quem deteste estar sozinho e considere um escândalo ir sozinho a um café. Eu adoro! Faz parte de mim e faz-me um bem danado!
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sábado, 15 de julho de 2017
segunda-feira, 10 de julho de 2017
Não é fácil ser sim neste mundo não
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domingo, 2 de julho de 2017
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