É um turbilhão imenso que se forma cá dentro, na cabeça e no coração, tomando a alma toda e encabeçando a vida. Como se de uma gravidez se tratasse, em que a barriga não pode crescer mais e o bebé tem mesmo de sair; em que a impaciência não pode crescer mais e se percebe que sem o bebé nos nossos braços não se é totalmente mãe.
Mas... sei lá, penso nisto tudo e penso que, se há tantas impossibilidades para o hoje, talvez hoje ainda não seja o dia do parto. Ou será que são estas as dores do parto que irão fazer explodir a vida que tem vivido no interior?
Não sei... Olho para a vida... Penso... Estou numa fase em que tenho dias que gostaria já de ser mais velha para me permitir ter a sabedoria que advém de uma vida longa e bem vivida e que nos permite realizações cheias de conteúdo que enriquecem os outros. E tenho outros em que gostaria de voltar a uma fase em que as responsabilidades não fazem ainda parte do nosso currículo. Sinto-me no limbo. Parece que já saí de uma fase mas ainda não tenho condições para chegar a outra, à outra que sei que quero mas ainda não consigo alcançar.
Importa que sei o que quero e quais as minhas prioridades. Ainda que isso passe por viver num mundo um pouco à parte, mas é um mundo no qual sou feliz e me realizo e só assim posso passar algum bem para os que me rodeiam.
Enfim, enquanto uns celebram a revolução dos cravos, eu celebro a revolução que vai dentro de mim e regozijo-me por poder viver nesta vida.
Esse turbilhão de emoções que está em ti, vai te fazer andar pra frente e não estagnar.Isso é legal!beijos,tudo de bom,chica
ResponderEliminarSim, a Revolução Interior é a Mais Importante!
ResponderEliminarQue bonito Margarida. Acho que muitas pessoas as vezes se sentem assim, mas poucas tem a coragem ou a chance de sabe o que quer e de fazer uma revolução interior para viver sempre cada dia melhor.
ResponderEliminarBeijos