Nos últimos dias do ano escrevo de um café frio mas com vista soalheira para o jardim traseiro do meu prédio. A vida sabe-me a lã, revistas rurais, agenda por iniciar e projectos por pôr em prática. A vida sabe-me a despedida do velho ano e a abraço do novo. Estou pronta para o receber, num ritual que só o meu coração conhece.
Se antes não dava importância à passagem do ano porque, na realidade, é apenas a transição de mais um dia para outro dia, como nos restantes dias; actualmente, talvez devido à idade, sinto o peso reconfortante da transição, da passagem, do recomeço.
Um novo ano vai começar, um novo ciclo a estrear. E que ele venha com tudo de bom, com todas as aprendizagens e consequente gratidão. Porque disso faz parte a vida. No mais, reconfortemo-nos com aquilo que nos faz bem e com a natureza que Deus colocou ao nossos dispor.
Um 2018 muito abençoado para todos!