quinta-feira, 23 de outubro de 2014
domingo, 19 de outubro de 2014
Paciência é o tempo entre a semente e o fruto
Quem vive no campo e do campo, esta é uma frase que nasceu da sabedoria da vida, da experiência de quem sabe que, viver neste contexto, é sinónimo de longas esperas pelo produto final esperado, longas esperas de tentativas e erros para se alcançar o desejável, longas esperas pautadas por variáveis que não dependem de nós, o que nos remete à nossa insignificância de meros intermediários. Quem vive assim, ainda que pareça louco, virá a ser sábio. Quem vive assim, não rejeitará o prémio de ser abençoado com qualidades que chegam àqueles que sabem tentar, voltar a tentar, esperar, e que sabem perder e ganhar, certos de que, ganhar é sempre certo, nem que o seja em forma de ensinamento.
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domingo, 12 de outubro de 2014
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Boas decisões nascem da experiência e a experiência das más decisões
Pois é... Assim é a vida. Uns dias acertamos, outros erramos. Nestes dias intercalados de sol e chuva, nada como respirar o cheiro da terra húmida por entre erva fresca e bem verdinha, para nos inspirar a tomar boas decisões rumo às boas experiências. E se isso não acontecer dessa forma, enfim, olhemos em frente e andemos em frente, porque boas decisões e más decisões fazem parte da experiência da vida.
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terça-feira, 7 de outubro de 2014
domingo, 5 de outubro de 2014
O que é isto?
O que é isto? Isto, meus amigos, é cocó. Ah pois é. Cocó de vaca e de ovelha, prensado e enformado nestes pequenos cilindros, que o tornam manejável.
Longe vão os tempos em que íamos directamente ao curral buscar o estrume dos animais para fertilizar as terras. Hoje é tudo mais moderno. Mas acreditem, o cheiro está lá, mantém-se, eh eh. O curioso é que eu devo ser das únicas pessoas no mundo, pelo menos a única que conheço, que diz que não desgosta do cheiro. Certo, não é o odor que escolheria para sair logo de manhã de casa para o trabalho - socorro! -, mas este é um cheiro que me lembra os bons momentos da infância. Aqueles em que as responsabilidades eram quase nulas e em que eu observava tudo como espectadora atenta.
As cores e os cheiros e as sensações vêm-me todas à memória quando enfio a mão dentro do saco para retirar estes cocózinhos que vão fazer maravilhas na terra e nas plantas que lá colocarmos. É tão bom caminhar pelos regos já abertos e prontos a receber as couves, alhos francês, alhos, etc.
Agora que a maioria baixa o sorriso e diz com alguma tristeza que já se acabou o Verão e com ele as culturas ricas e variadas, eu levanto o meu sorriso, gozo o ar fresco e fico extasiada diante do quanto se pode ainda cultivar numa horta de Inverno. Assim nos abençoe o céu com chuva na proporção certa, teremos horta à séria. Com o Outono, a nossa dependência da água diminui e isso renova a esperança nas possibilidades da produção da terra.
Tudo isto ao som dos passarinhos que por ali andam na sua vida, acompanhando-nos, ao som dos moto-serras que cortam árvores para fazer lenha para o Inverno, à luz do sol que anda mais depressa nesta época do ano a ao ânimo que vai marcando o nosso ritmo. Por estas e por outras, o Outono continua a ser uma estação muito estimada por mim.
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