Parece que quem vê uma, vê todas, mas não é bem assim. Cada uma destas aldeias do xisto tem as suas especificidades e só visitando cada uma delas para se tomar consciência disso.
A Martim Branco fomos no Domingo, assim de repente, numa daquelas decisões impulsivas que tornam tudo mais emocionante. O dia estava bonito. Mas frio. O caminho era o mesmo do da última aldeia que visitámos, portanto já nos era familiar. Até o restaurante onde almoçámos foi o mesmo, o que nos fez sentir em casa. E este é um bom sentimento...
A ideia era visitar Sarzedas. Não sei porquê, este nome atraía-me e o apelo para a visitar era grande. Mas nem saímos do carro. Não nos pareceu valer a pena enfrentar o frio para visitar uma aldeia bem preservada mas igual a tantas outras por esse país fora. Rumámos então a Martim Branco, por estradas a perder de vista, estradas longas, de bom piso, estreitas e ladeadas por paisagens lindas de muita vegetação e montes distantes. O que nos admirou ao longo da viagem foram as imensas lagoas que avistámos, tomando a vez dos poços que estamos tão habituados a ver. "Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso"... Já era tarde, o dia caía rapidamente, já tínhamos saído tarde de casa portanto também já era tarde naquele momento. Mas o importante mesmo foi aproveitar o momento, sem pressas e com alegria.
Martim Branco sim, já se nos apresentou a aldeia que procurávamos, pequenina, com o seu rio a atravessá-la, as casas de pedras, tudo muito limpinho e arrumadinho, animais domésticos a passearem pelos caminhos e a virem ter connosco para receberem mimos. Muito frio, naquela tarde, naquela aldeia. Foi uma visita curta. Mas valeu a pena. Um óptimo começo desta semana que antecede o Natal, na preparação para mais uma celebração em família.
E com Martim Branco fechámos o ciclo das 4 aldeias de xisto do grupo Tejo/Ocreza. Outras se seguem, de preferência com mais planeamento e tempo para evitar chegadas tardias e faltas de informação das especificidades da aldeia, que tanto enriquecem o nosso conhecimento.
Desejo a todos que a semana esteja a ser calma, sem stresses, com alegria pela antecipação da grande noite e do grande dia.
Os trabalhos de pedra sao uma maravilha!! Gostava mesmo de conhecer estas aldeias. Beijinhos e um bom natal!!!
ResponderEliminarSim, é tudo lindo. Obrigada, querida Ana e bom Natal também para vocês! Beijinhos.
EliminarQue casinhas tão bonitas, aliás é impossível não me sentir inspirada a ver estas deliciosas imagens!
ResponderEliminarMinha querida aproveito para te desejar um Santo e Feliz Natal!
Beijinho enorme minha amiga!
São lindas, não são, Catarina? Fazem-nos suspirar... Desejo-te também um Santo e Feliz Natal, cheio de saúde e paz. Beijinho grande e um abraço apertado.
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