Um amor trabalhado ao longo dos dias e das experiências que fazemos para conhecer melhor este pedaço de terra, tão diferente na sua extensão. Aqui não deram tão bem as batatas, para a próxima é melhor fazer a sementeira ali. Ali, onde a terra é mais apertada, talvez seja melhor plantar mais couves em vez de tomateiros. E aqui, onde parece passar um veio de água por baixo, será melhor apostar nos agriões, ao invés das batatas deste ano que se estão a ressentir, apenas porque não sabíamos deste facto.
É uma terra tramada, esta. Muito temperamental. Mas nós amamo-la. E ela retribui-nos, sempre. Sente-se cuidada. Sente-se conhecida e bem tratada. Reconhecemos que não é a mais fácil das terras, mas é a que nos foi dada e aceitamo-la com amor. E é de um caso de amor que se trata aqui. Uma relação inesgotável de respeito, de cuidado, de entrega e de recompensa. Uma relação onde o sentimento é correspondido. E assim andamos apaixonados, todos os dias, até que ela nos tome para si e todos um dia voltemos aos braços do Criador.
Que lindo texto e que lindas hortaliças! Quanto sentimento por esta terra tão temperamental! Lindo! Bom final de semana!
ResponderEliminarObrigada, Tiane. Todas as tuas palavras estão certas! Bom fim de semana, cheio de emoções boas.
EliminarHorta maravilhosa, feita com dedicaçao e amor com certeza,
ResponderEliminarmeus rabanetes ainda não apontaram, eu nem gosto muito , mas acho lindos!
Um abraço!
Eheh, eu entendo, também há alimentos que não aprecio assim tanto mas que acho lindos! A natureza é linda. Beijinhos.
EliminarMargarida, isso já não é um namoro!! É um casamento... sólido:):)
ResponderEliminarBeijinho e boa semana!
Egeu, bem visto, Manuela! Obrigada pela correcção ;). Beijinhos e uma boa semana, cheia de luz e de verde.
Eliminar