Estes dias têm sido feitos de sol, calor, flores, borboletas e trabalho, muito trabalho.
A nossa estufa está quase terminada e nela já se encontram muitas sementes germinadas, aconchegadas no abrigo que construímos. Não está perfeita, talvez nem esteja bonita, mas tem o valor que lhe atribuímos e esse, é digno de um verdadeiro tesouro.
A terra está limpa, revestida de muitas plantas que darão o seu fruto no tempo certo, sem injecções, sem ajudas ao crescimento, apenas dependentes das condições do tempo e do nosso cuidado. É assim que queremos que seja porque é assim que vivemos. E o que produzimos, é o que comemos.
A tarde cai, tingindo o céu de laranjas e cinzentos misturados num tom de tempo incerto, mas lindo. Ficamos até não se ver mais. Ficamos até ser necessário vestir um casaco porque a noite já trouxe consigo o fresco, apesar dos dias serem quentes. Por vezes vemos a lua, por vezes não vemos. Mas as conversas na viagem de volta a casa são sempre feitas na segurança de quem está a viver o que gosta e o que sabe que é certo.
Vi um coraçãozinho...adoro! bj
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