Maçãs frescas acabadas de colher, com bicho mas sem pesticidas, boas como as de antigamente, que enchiam a casa de cheiro bom e o sótão onde elas se guardavam de um odor intenso. Muito doce é feito com elas. Experiências, todas saborosas, todas com futuro. Uma lua gigante, luminosa mesmo de dia, dá vontade de entrar pelas crateras, tal como o bicho da maçã a saborear novos mundos. O sol dourado do fim de tarde inunda os campos e aquece com um calor morno envolvente. Uma galeria de antiguidades, algumas ainda com utilidade, outras com a finalidade de contar histórias de vidas. Moinhos feitos artesanalmente para marcar a cadência do vento, mãos sábias a quererem imitar a sabedoria de Deus. Um muro velho batido pelo tempo e pelos olhos e pensamentos que percorrem o campo do vizinho, que esconde conversas íntimas, que vislumbra desejos escondidos. Um pedaço de uma videira seca enleada no arame, pedaço de vida que já foi, uma história que permanece. E um tijolo com forma artística para fazer muros tão portugueses ou aquilo que a imaginação quiser e o coração desejar. Porque das mãos do homem bom saem obras boas. E porque de todas estas coisas foi feita esta tarde, este meu fim de dia comigo e com Deus e com quem de bem se cruzou no nosso caminho.
sábado, 9 de agosto de 2014
Esta tarde
Maçãs frescas acabadas de colher, com bicho mas sem pesticidas, boas como as de antigamente, que enchiam a casa de cheiro bom e o sótão onde elas se guardavam de um odor intenso. Muito doce é feito com elas. Experiências, todas saborosas, todas com futuro. Uma lua gigante, luminosa mesmo de dia, dá vontade de entrar pelas crateras, tal como o bicho da maçã a saborear novos mundos. O sol dourado do fim de tarde inunda os campos e aquece com um calor morno envolvente. Uma galeria de antiguidades, algumas ainda com utilidade, outras com a finalidade de contar histórias de vidas. Moinhos feitos artesanalmente para marcar a cadência do vento, mãos sábias a quererem imitar a sabedoria de Deus. Um muro velho batido pelo tempo e pelos olhos e pensamentos que percorrem o campo do vizinho, que esconde conversas íntimas, que vislumbra desejos escondidos. Um pedaço de uma videira seca enleada no arame, pedaço de vida que já foi, uma história que permanece. E um tijolo com forma artística para fazer muros tão portugueses ou aquilo que a imaginação quiser e o coração desejar. Porque das mãos do homem bom saem obras boas. E porque de todas estas coisas foi feita esta tarde, este meu fim de dia comigo e com Deus e com quem de bem se cruzou no nosso caminho.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Que tranquilidade e paz nos remete tua leitura! Lindas fotos, maçãs, objetos, lua...Adoro passar aqui! bjs, tudo de bom,chica
ResponderEliminarObrigada, Chica. Apenas transmito o que vivo. Passe sempre. Beijinhos.
EliminarCalculo que tenha sido uma tarde em cheio, preenchida de Bem, animada, leve e feliz, repleta de boas sensações e momentos bonitos!......e que terminou na publicação destas interessantes fotografias e na escrita de mais um texto maravilhoso, daqueles que só tu tens, inspiração para escrever!
ResponderEliminarE essas maçãs? Nada de bonitas, mas adivinho que tudo de Boas! :) ahh pois é.....o que é biológico, é Bom. ;)
Fica Bem Querida. Dia de Luz e de Paz em ti.
Quando algo se apaga na nossa Vida, uma Luz mais forte se acenderá!
Paula
Foi uma tarde calma, intimista, introspectiva, nostálgica, sei lá... São tantas as coisas que vêm à nossa vida e outras tantas que vão. Por isso o importante é agradecer o momento e celebrá-lo. E sim, o que é biológico e nacional é bom, sim senhora! Beijinhos.
EliminarMe perdi na sua escrita, me embriaguei com cada palavra , tudo na natureza me faz crescer em espirito....amei!
ResponderEliminarEstive ausente em outras paradas, tão linda tanto quanto, e em meio a natureza.
Voltei radiante, para o meu cantinho e meus pássaros!
Belo dia! bjss