quinta-feira, 21 de março de 2013

É bom ter consciência


Se há coisa que me faz mesmo feliz é conhecer pessoas com essência, com valores com os quais me identifico e que não têm "vergonha" de os expôr. E retiro-me, para vos apresentar a Belinda:

"Depois de ver algumas fotos do mercadito da carlota, fico a pensar que a "crise" não é para mim sinónimo de ajudar quem mais precisa ou de pedir a quem mais tem. Quem precisa vai continuar a pedir e quem não precisa vai continuar a consumir.

"Vamos ali comprar um vestido da Knot e levamos um frasquinho de grão para os mais necessitados." Que estranho conceito de solidariedade. Eu posso consumir o que me apetecer mas tu limitas-te a pedir alimento.

A "crise" deveria ser um meio para as pessoas evoluírem, se tornarem mais conscientes, mais ligadas à natureza e menos ligadas aos bens materiais. A crise deveria fazer com que partilhássemos um carro, uma casa, uma sopa, um brinquedo, umas meias, um abraço. Não, a crise faz com que os que têm mais deem aos que têm menos. E assim todos uns acima dos outros. Eu tenho e tu não.

A minha filha não usa roupas do mercadito da Carlota, usa roupas usadas por outras crianças, usa roupas feitas pela avó com restos de outros tecidos, usa, uma ou outra vez, roupas que a mãe compra, mas não tem tudo de marca e muito menos tem o que está na moda. E assim tem sido com livros e brinquedos, de outras crianças e para outras crianças. Não é uma questão de "crise" é uma questão de expansão da consciência.

Certo que, esta é apenas a minha forma de evolução e a minha forma de educar uma criança. E, como todos sabemos ninguém está certo e ninguém está errado, as pessoas vivem da forma que muitas vezes escolhem. Eu escolho viver assim. Com pouco de tudo e muito de nada."

O meu aplauso. E agora vou ali espreitar o mar porque certamente voltarei cheia de força...

 
 

4 comentários:

  1. Amiga!
    Muito lindo o que escreveu. A crise que sirva para mudanças.

    Curta o mar...
    e volte feliz!

    Beijo

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  2. Olá querida,
    Ainda não sei se voltei ou se passei...
    Breve enviarei um e-mail para você.
    Beijos.

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  3. De facto, a conceção do: Pouco, Muito, Tudo e Nada,
    é verdadeiramente relativa!
    Gostei do texto.... e já agora, que achas de eu ir contigo ver o mar? Venha de lá essa força! :)
    Beijos com um brilhozinho nos olhos :)*

    Paula

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